Este trabalho tem como objetivo levantar aspectos do funcionamento das Associações de Pais e Mestres, na rede estadual de ensino de 1º grau, procurando verificar em que medida eles se relacionam com os processos de seletividade social que operam dentro da escola. Critérios e práticas adotadas que levam a que a composição da diretoria e a participação dos pais nas atividades das APMs se restrinjam quase sempre aos pais de melhor posição econômica na comunidade; modalidades de cobrança de taxas a mais, são examinadas com cuidado. Eles fazem parte de uma estratégia que, ao invés de colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência ao escolar e na integração da família-escola-comunidade, procura antes de tudo reforçar seu papel de mera arrecadadora de recursos, com os quais a escola deverá cobrir despesas que obrigatoriamente deveriam ser do Estado.
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