Este estudo se propôs a analisar como tem se dado a inclusão escolar de alunos público-alvo da Educação Especial nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto desenvolvemos uma pesquisa qualitativa utilizando como procedimento metodológico o Estudo de Caso. Foi aplicado um questionário a 13 professores de classe comum atuantes em uma escola municipal de uma cidade do interior do estado de São Paulo, que tinham em suas turmas alunos com deficiência. Os resultados demonstraram que a matrícula do aluno com deficiência na classe comum não significa que ele esteja incluído nesta turma, que a concepção dos professores sobre essa inclusão é na maioria das vezes negativa, os professores não se percebem como agentes das mudanças necessárias, reivindicam formação, apoio estrutural, pedagógico e humano. Concluímos que a inclusão escolar faz parte de um movimento que pressupõe mudança de modelo, de estrutura e de política, e se constrói a partir de dentro, com análise crítica do que está posto e reflexão propositiva de para onde vamos.
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