Tento aqui uma sucinta descrição da intertextualidade na ficção de José Cardoso Pires. Nos seus contos, crônicas e romances, Cardoso Pires constrói um discurso cerrado de interseções, mais visíveis ou mais disfarçadas, com os discursos literário, jornalístico, publicitário, histórico, judiciário, bíblico… Retomando palavras já antes ditas (inclusivamente por ele mesmo, em outros lugares da sua obra) Cardoso Pires coloca a sua escrita sob a égide da ironia de menção que é manifestação de consciência histórica.
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