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Iletrismo, práticas e representações da escrita

  • Autores: Michel Dabene
  • Localización: Scripta, ISSN-e 2358-3428, ISSN 1516-4039, Vol. 6, Nº. 11, 2002 (Ejemplar dedicado a: SCRIPTA 11), págs. 13-22
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • O ensino/aprendizagem da língua escrita, quer se trate de língua materna ou de língua estrangeira, apresenta aos professores e a muitos alunos sérios problemas que as pesquisas em didática não conseguem resolver de maneira satisfatória. Ora, o domínio da escrita é a principal condição de sucesso escolar. Há alguns anos, fala-se, na França, de iletrismo, para caracterizar a ausência da cultura da escrita. Essa noção mascara a complexidade das relações que os usuários da língua, e não somente os chamados “desfavorecidos” ou “marginais”, estabelecem com o mundo da leitura e da escritura. Dado o fato de que as representações dominantes da escrita a consideram como domínio reservado a uma elite intelectual, aqueles que, em sua vida cotidiana, profissionalou privada, estão em contato com a multiplicidade de textos escritos que circulam socialmente sentem uma insegurança tão grande e tão generalizada que poucos dentre eles pensam ser capazes de superar as dificuldades ligadas à leitura e à escritura. Entretanto, esses sujeitos recorrem a usos da escrita, que nem sempre são considerados legítimos. Um dos objetivos prioritários da pesquisa em didática da escrita é analisar sem exclusividade o que os usuários sabem fazer e o que eles realmente fazem em matéria de usos da escrita, sem condenar o “ilestrismo” de alguns, avaliado freqüentemente com instrumentos rudimentares e pouco confiáveis; convém, também, persuadir-se de que muitas das dificuldades têm sua fonte em uma concepção elitista de escrita da qual a instituição escolar tem dificuldade de se desprender.


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