Actualmente, el debate sobre la enseñanza de lenguas extranjeras en Brasil se encuentra dividido entre dos corrientes, una de carácter metodológica conducida preferencialmente por la Lingüística Aplicada y otra de carácter político, orientada por lo que Haugen (1999) ha denominado como Sociolingüística Aplicada o más apropiadamente, de Política Lingüística Educativa conforme Petitjean (2006). Este ensayo trae una breve reflexión sobre cuestiones político-lingüísticas, tales como de orden jurídico (LDB, 9394/96, Ley 11.161), recomendaciones (PCNs), representaciones lingüísticas y multilingüismo (BEACCO; BYRAN, 2003), que someten muchos de los problemas en la enseñanza de lenguas extranjeras (LE) en el país, muchos de los cuales fueron concebidos puramente como ámbito metodológico como indica Celani (1997), Campani (2006) y Leffa (1999). Los argumentos apuntan hacia un análisis complementario de los problemas de enseñanza de LE y una percepción de las lenguas en la escuela, calcado en la función social de las LE.
Currently, the debate about the teaching of foreign languages in Brazil runs two different paths: one methodological, guided by the applied linguistics; and one political, guided by what Haugen (1999) refers to as “applied sociolinguistics” or, more appropriately, Language Education Policy, as per Petitjean (2006). This paper proposes a brief discussion on political linguistic matters, such as the Brazilian Educational Legislation (LDB, 9394/96, law #11.161), recommendations (PCN), linguistic representations, and multilingualism (BEACCO; BYRAN, 2003). These matters underlie many of the problems in the country's foreign language teaching, even though they are purely conceived in a methodological framework, as exposed by Celani (1997), Campani (2006) and Leffa (1999). The arguments presented lead to a complementary analysis of the foreign language teaching problems and to a language perception, grounded on the foreign languages' social role.
Atualmente, o debate em torno do ensino de línguas estrangeiras no Brasil encontra-se dividido em duas correntes: uma de caráter metodológico, conduzida preferencialmente pela Linguística Aplicada, e outra de caráter político, orientada pelo que Haugen (1999) denominou de Sociolinguística Aplicada ou, mais apropriadamente, pela Política Linguística Educativa conforme Petitjean (2006). Este ensaio propõe uma breve reflexão acerca de questões de ordem político-linguísticas, tais como ordenamento jurídico (LDB 9394/96, Lei 11.161/2005), recomendações (PCNs), representações linguísticas e multilinguismo (BEACCO; BYRAN, 2003). Tais questões subjazem muitos dos problemas do ensino de língua estrangeira no país, embora sejam concebidos puramente como de âmbito metodológico, como indicam Celani (1997), Campani (2006) e Leffa (1999). Os argumentos apresentados apontam para uma análise complementar dos problemas no ensino de LE e para uma percepção das línguas, na escola, calcada no papel social das LE.
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