Segundo dados oficiais [1], existiam em Portugal no início do séc. XXI mais de três milhões de edifícios, sendo as construções de �alvenaria� preponderantes em relação às de betão armado, para edifícios de um e dois pisos, e o inverso para edifícios com mais de quatro pisos. A maioria dos centros históricos é ocupada por edifícios antigos com paredes de alvenaria de pedra tradicional (alvenaria de pedra irregular ou alvenaria ordinária), muitos deles centenários, e em certos casos com anomalias várias que requerem um diagnóstico e reabilitação adequados, para que a solução de reabilitação possa ser eficaz (e, se possível, com materiais tão compatíveis quanto possível com os existentes). Acresce ainda o fato de Portugal possuir um elevado risco sísmico, por se localizar na confluência das placas tectónicas Africana e Euroasiática, que tem originado sismos com magnitude moderada a forte, o último dos quais em 1755.
A presente comunicação refere-se ao trabalho de investigação em paredes de alvenaria de pedra tradicional, realizado no Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em que foram construídos vários modelos experimentais (muretes) para posteriores ensaios em compressão axial e compressão-corte, após a aplicação de diversas soluções de reforço estrutural, e apresenta os resultados obtidos em ensaios de compressão axial.
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