Letramento: o alcance político de uma questão

• Autores: Anderson de Carvalho Pereira
• Localización: Acta Scientiarum. Education, ISSN 2178-5198, ISSN-e 2178-5201, Vol. 39, Nº. 2, 2017 (Ejemplar dedicado a: Apr.-June), págs. 176-184
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Alfabetismo: el alcance político de una cuestión
  • Literacy: the political scope of an issue
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• Resumen
  • español

     Recientemente se ha consolidado una red de sentidos sobre alfabetismo, en que el sentido dominante sobre el término remete al modelo autónomo de escritura, de herencia individualista y cognitivista. Por medio de una discusión teórica con base en una perspectiva discursiva, que rescata aspectos socio-históricos cruciales en el tratamiento de la cuestión, el artículo muestra que esta consolidación converge para una posición política. Por eso se trata de seguir un camino en detrimento del otro, lo que es analizado aquí al problematizarse modos de este sentido dominante prevalecer en materialidades discursivas, como libros didácticos y materiales ofrecidos por programas gubernamentales, como el Proletramento. Los resultados señalan a un ‘malentendido’ acerca de alfabetismo que caracteriza un modo de inscribirse en un embate discursivo de valor político. 

  • English

     Recently, a group of meanings about literacy has been consolidated. They refer to a dominant conception of an autonomous model of writing, connected to an individualist and cognitive background. Through a theoretical discussion based on the discursive perspective, which rescues the essential social and historical aspects of the issue, this article points that this consolidation aims at a political position. Therefore, this is about choosing a certain path and rejecting another. We question the ways this dominant meaning prevails in material discourses, such as schoolbooks produced by government programs, likeProletramento. Results report a ‘misunderstanding’ about literacy, which marks a way of signing in a discursive match of political value. 

  • português

    Recentemente tem se consolidado uma rede de sentidos sobre letramento, em queo sentido dominante sobre o termo remete ao modelo autônomo de escrita, de herança individualista e cognitivista. Por meio de uma discussão teórica com base em uma perspectiva discursiva, que resgata aspectos sócio-históricos cruciais no tratamento da questão, o artigo mostra que essa consolidação converge para uma posição política. Por isso trata-se de trilhar um caminho em detrimento do outro, o que é analisado aqui ao se problematizar modos de esse sentido dominante prevalecer em materialidades discursivas, como livros didáticose materiais disponibilizados por programas governamentais, como o Proletramento. Os resultados apontam para um ‘mal-entendido’ acerca de letramento que caracteriza um modo de se inscrever um embate discursivo de valor político.