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A childhood, a silence, a learning gesture

    1. [1] Universidade de São Paulo

      Universidade de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Childhood & Philosophy, ISSN-e 1984-5987, Vol. 12, Nº. 23, 2016 (Ejemplar dedicado a: jan./apr.), págs. 47-64
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • Una niñez, un silencio, un aprendizaje del gesto
    • Uma infância, um silêncio, um aprendizado do gesto
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Incendios, obra escrita por el libanés Wadji Mouawad y publicada en francés en 2003, sugiere, desde la singularidad de una situación familiar histórica, una incursión analítica sobre cuestiones que se refieren a la relación entre gestualidad, ética, política e infancia. El análisis elige dos momentos de la obra para argumentar: a) los efectos del gesto de silencio del personaje Nawal; b) la llamada al gesto de escritura que se ejecuta a través de las tres generaciones de mujeres. El artículo se organiza a partir de tres ejes de análisis. En un primer momento, desde la pregunta acerca del silencio del gesto, buscamos, en compañía de Giorgio Agamben, explorar la relación entre la politización y la estilización de los gestos. A continuación, en el horizonte del pensamiento de Gilles Deleuze y Félix Guattari, buscamos tomar el alcance del gesto como un recurso estratégico, en el orden de los signos, en la producción de cartografías de la vida. Se argumenta que las emergencias cartográficas constituyen obras de estilización y politización de las formas de vida, lo que requiere un vínculo entre la política de la atención y la gestualidad. En el tercer movimiento, el análisis trata de abordar el tema de la gestualidad en una perspectiva de aprendizaje, señalando los efectos de esta experiencia para tomar a la infancia como una fuerza omnipresente capaz de ubicuidad en cualquier momento y en todo lugar. El análisis concluye con la impersonalidad del gesto y su respectivo poder como una firma del mundo.

    • English

      Scorched, a play written by the Lebanese dramatist Wadji Mouawad and published in French in 2003, suggests, beyond the singularity of a historical family context, an investigation about the relationship between gestures, ethics, politics and childhood. The analysis sets out two moments of the narrative to develop the discussions: a) the effects of the silence of Nawal´s character; b) the writing gesture that runs through the three generations of women. The paper is, therefore, organized according to three analytical levels. At first, regarding the gesture of silence, it explores the relationship between politicization and stylization, along with Giorgio Agamben’s theoretical inspiration; secondly, following Gilles Deleuze and Felix Guattari’s theoretical legacy, the paper examines the relationship between gesture and signs, in order to present a cartographic production of living. We state that the cartographic urgencies constitute a kind of labor of stylization and politicization of life forms, which requires an articulation between gestures and a political attention. Finally, the analysis approaches the issue of gestures in a learning perspective, pointing out the effects of such experience in order to understand childhood as a pervasive force capable of ubiquity anytime and anywhere. The paper concludes affirming the impersonality nature of gesture and its potency as a signature in the world.

    • português

      Incêndios, peça teatral escrita pelo libanês Wadji Mouawad e publicada em francês em 2003, sugere, a partir da singularidade de uma condição histórico-familiar, uma incursão analítica nas questões que remetem às relações entre gestualidade, ética, política e infância. A análise elege dois momentos da obra teatral para conduzir a argumentação: a) os efeitos do gesto de silêncio da personagem Nawal; b) a conclamação ao gesto de escrita que perpassa as três gerações de mulheres. O ensaio organiza-se a partir de três planos analíticos. Num primeiro, a partir da questão do silêncio do gesto, buscamos, na companhia de Giorgio Agamben, explorar as relações entre politização e estilização da gestualidade. Em seguida, no horizonte do pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari, buscamos tomar a dimensão do gesto como recurso estratégico, da ordem dos signos, na produção de cartografias do viver. Argumentamos que as urgências cartográficas constituem-se como trabalhos de estilização e politização das formas de vida, demandando uma articulação entre política da atenção e gestualidade. Num terceiro movimento, o trabalho busca aproximar a questão da gestualidade numa perspectiva de aprendizado, apontando os efeitos dessa experiência para tomarmos infância como uma força pervasiva capaz de ubiquidade num tempo qualquer e em toda parte. A análise conclui sobre o caráter de impessoalidade do gesto e de sua respectiva potência como assinatura do mundo.


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