Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


On knives, infantia, and the inhuman: A lyotardian reading of incendies

    1. [1] Universidade do Estado do Rio de Janeiro

      Universidade do Estado do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: Childhood & Philosophy, ISSN-e 1984-5987, Vol. 12, Nº. 23, 2016 (Ejemplar dedicado a: jan./apr.), págs. 137-154
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • Sobre facas, infantia, e o inumano: Uma leitura lyotardiana de incendies
    • Acerca de cuchillos, infantia e inhumano.: Una lectura de incendios en clave de j.-f. Lyotard
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este texto es un intento de ofrecer una lectura de Incendies, una película canadiense escrita y dirigida por Denis Villeneuve, adaptada de la obra de Wajdi Mouawad, a la luz de la noción de infantia de Lyotard. Desde esta perspectiva, hacemos una distinción entre la infancia como etapa temporal de la vida humana e infantia como una condición humana atemporal: a partir de Lyotard, describimos infantia como la diferencia entre lo que se puede y no se puede decir - lo indecible, algo perdido que habita, imperceptiblemente, lo dicho como su sombra, su memoria, algo tácito que funciona como condición de posibilidad para que algo significativo pueda decirse. Como tal, es una forma de lo inhumano, opuesto a otra forma de lo inhumano, llamada "desarrollo", "competencia", "democracia representativa", "mercado", "mundo libre", o simplemente "capitalismo". Lyotard afirma que la tarea política de la literatura y el arte es recordar esa primera forma de inhuman, que cada alma humana carga consigo por el hecho de haber sido obligada a nacer y abandonar su condición de indeterminación. "Política" para Lyotard, es la resistencia a lo inhumano del orden capitalista por medio de recordar lo inhumano de la que cada orden emerge. Esta es la fuerza estética y política de Incendios: darnos a conocer, a través de su heroína, "la mujer que canta," un llamado a recordar lo inhumano silenciado de dónde venimos y que nuestra vida social nos ha hecho olvidar.

    • English

      This text is an attempt to offer a reading of Incendies, a 2010 Canadian film written and directed by Denis Villeneuve, adapted from Wajdi Mouawad's play of the same name in the light of Lyotard’s notion of infantia. From this perspective, we can make a distinction between childhood as a temporal human stage, and infantia as an atemporal human condition: infantia may be described as the difference between what can and can not be said--the unsayable, something lost that inhabits, imperceptibly, the speakable as its shadow, its reminder, an unspoken that works as a condition of possibility in order that something meaningful could be said. As such it is a form of the inhuman, opposed to the other form of the inhuman, called "development,” “competition," "representative democracy," "the market," "free world," or simply “capitalism.” Lyotard affirms that the political task of literature and art is to remember the former inhuman, the one that each human soul carries by the fact of having been born from a forced need to abandon its condition of indeterminacy. “Political,” for Lyotard, is the resistance to the inhumanity of the capitalist order by means of remembering the inhuman from which every order emerges. This is the aesthetic and political strength of Incendies: to present to us, through its heroine, “the woman who sings,” an appeal to remember the silenced inhuman from which we come, and which our social life has made us forget.

    • português

      Este texto é uma tentativa de oferecer uma leitura de Incendies, um filme canadense de 2010 escrito e dirigido por Denis Villeneuve, adaptado a partir da obra de Wajdi Mouawad, à luz da noção de infantia de J.-F. Lyotard. A partir desta perspectiva, fazemos uma distinção entre a infância como um etapa temporal da vida humana e a infantia como uma condição humana atemporal: infantia pode ser descrita como a diferença entre o que pode e o que não pode ser dito - o indizível, algo perdido que habita, imperceptivelmente, o dizível como sua sombra, o seu lembrete, algo tácito que funciona como uma condição de possibilidade, a fim de que algo significativo possa ser dito. Como tal, é uma forma do inumano, oposta a outra forma de o inumano, chamado de "desenvolvimento", "competição", "democracia representativa", "mercado", "mundo livre", ou simplesmente "capitalismo". Lyotard afirma que a tarefa política da literatura e da arte é lembrar aquele outro desumano, o que cada alma humana carrega pelo fato de ter nascido de uma necessidade, forçada a abandonar sua condição de indeterminação. "Política", para Lyotard, é a resistência ao inumano da ordem capitalista por meio de lembrar esse outro inumano a partir do qual toda ordem emerge. Esta é a força estética e política de Incendies: apresentar a nós, por meio de sua heroína, "a mulher que canta," um apelo para lembrar o desumano silenciado de onde viemos, e que nossa vida social nos fez esquecer.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno