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Resumen de Inteligência emocional e engagement em professores do ensino básico e secundário da Ilha da Madeira

Cláudia Alexandra Andrade, Natalie Nobrega Santos, Glória Franco

  • English

    The emotional intelligence construct has been studied in various areas of human development, in particular in the area of organizational health. However, it has been insufficiently researched its relationship with the engagement, and even less with the health of Teachers. The engagement is considered healthy for teachers’ performance and their welfare, benefiting not only the individual, but also the organisations where they work. Therefore, this study was precisely aimed at understanding the relationship between emotional intelligence and the engagement. The sample consisted of 250 teachers of the 2nd cycle (5th and 6th year) (26.4%) and 3rd cycle (7th, 8th and 9th year) (57.2%) of the basic education and secondary education (10th, 11Th and 12th year) (16.4%), female (70.4%) and male (29.6%) teachers of the Autonomous Region of Madeira (RAM), Portugal. We used as instruments, the Trait Meta-Mood Scale, Questionnaire of expressiveness and Emotional adjustment of Berkeley and Utrech Work Engagement Scale. Our results show that the greater the emotional to feelings, clarity of feelings and mood repair, the greater vigor, dedication and absorption. Age and length of service were not relevant to the explanation of the relationship between the constructs. It was concluded that teachers who are able to regulate their emotions involved more at work and use all their physical, emotional and cognitive, while playing their roles, overcoming the obstacles which they stand.

  • português

    O construto de inteligência emocional tem sido estudado em várias áreas do desenvolvimento humano, nomeadamente na área da saúde organizacional. No entanto, está ainda muito pouco estudada a sua relação com o engagement, e menos ainda com a saúde dos Professores. O engagement é considerado saudável para o desempenho dos professores e o seu bem-estar, beneficiando não somente o indivíduo, mas também, as organizações para onde trabalha. Este estudo teve precisamente como objetivo compreender a relação entre a inteligência emocional e o engagement. A amostra foi constituída por 250 professores do 2º ciclo (5.º e 6.º ano) (26.4%), 3º ciclo (7.º, 8.º e 9.º ano) (57.2%) e Secundário (10.º, 11.º e 12.º ano) (16.4 %), do género feminino (70.4%) e do masculino (29.6%), da Região Autónoma da Madeira (RAM), Portugal. Utilizámos como instrumentos, o Trait Meta-Mood Scale, o Questionário de Expressividade e o de Regulação Emocional de Berkeley e o Utrech Work Engagement Scale. Nos nossos resultados encontramos que quanto maior a atenção às emoções, clareza de sentimentos e reparação do estado emocional, maior é o vigor, dedicação e a absorção. A idade e o tempo de serviço não se mostraram relevantes para a explicação da relação entre os construtos. Concluiu-se que os professores que conseguem regular as suas emoções envolvem-se mais no trabalho e utilizam todas as suas capacidades físicas, cognitivas e emocionais, enquanto desempenham as suas funções, ultrapassando os obstáculos que se lhes interpõem.


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