Miss Tacuarembó, co-producción uruguaya-argentina estrenada en 2010, propone una historia familiar para los públicos latinoamericanos: una chica de pueblo quiere triunfar en la gran ciudad. Su puesta en escena, sin embargo, se construye a partir de mecanismos barrocos que apuntan directamente a las instituciones religiosa, familiar y del espectáculo desde una sensibilidad camp, potenciando la capacidad lúdica de los formatos de los cuales se nutre y reelabora, como el videoclip y el reality show. De este modo, construye un espectador que puede identificarse con los protagonistas y al mismo tiempo comprender las operaciones y contradicciones que los constituyeron como sujetos, lo cual implica sin duda una mirada política sobre las nociones de consumo y cultura popular.
Miss Tacuarembó, an Argentinian-Uruguayian co-production released in 2010, proposes a familiar story for Latin American audiences: a girl from a small town wants to success in the big city. Nevertheless, the baroque mise-en-scène of the film directly points to religious, family and show-business institutions through a camp sensibility, strengthening the ludic aspect of formats that are reworked and from which it is nourished, such as video and reality show. Thus, it builds a spectator that may identify him or herself with the main characters and simultaneously understand the operations and contradictions that constituted them as subjects, undoubtedly implying a political perspective on the notions of consume and popular culture.
Miss Tacuarembó, co-produção uruguaia-argentina estreada em 2010, propõe uma história familiar para os públicos latinoamericanos: uma garota do povo quer triunfar na cidade grande. Sua encenação, contudo, constrói-se a partir de mecanismos barrocos que apontam diretamente às instituições religiosa, familiar e do espetáculo a partir de uma sensibilidade camp, potenciando a capacidade lúdica dos formatos dos quais se nutre e reelabora, como o videoclip e o reality show. Deste modo, produz um espectador que pode se identificar com os protagonistas e ao mesmo tempo compreender as operações e contradições que os constituíram como sujeitos, o qual implica, sem dúvida um olhar político sobre as noções de consumo e cultura popular.
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