La diversidad cultural ha revivido en la agenda de las políticas de comunicación y cultura a partir de la sanción de la Convención sobre la protección y la promoción de la diversidad de las expresiones culturales de la UNESCO en 2005. Sin embargo, los análisis de su implementación revelan que este tratado ha sido interpretado de forma diversa. Este trabajo analiza cómo se aplicó el concepto de diversidad cultural de forma concreta en la política audiovisual en España y Argentina. La hipótesis principal es que la amplitud de la Convención ha permitido a gobiernos de diferentes orientaciones políticas impulsar medidas que discursivamente promocionan la diversidad cultural pero que básicamente no entran en contradicción con sus orientaciones previas.
Cultural diversity has returned to the communication and cultural policies agenda since the adoption of the UNESCO Convention on the protection and promotion of the diversity of cultural expressions in 2005. Nevertheless, research about its implementation reveals that the treaty has been interpreted in very different ways. This article analyses the way in which the concept of cultural diversity was applied to audiovisual policies in Spain and Argentina. The main idea to prove is that the vagueness of the Convention has allowed governments with different political orientations to support policies that promote cultural diversity from a rhetoric point of view but that do not, for instance, question their existing positioning.
O conceito de diversidade cultural foi inserido na agenda das políticas de comunicação e cultura a partir da sanção da Convenção sobre proteção e promoção da diversidade das expressões culturais da UNESCO em 2005. Entretanto, as análises de sua implementação revelam substanciais diferenças na maneira como foi interpretado. Este trabalho analisa como foi aplicado o conceito de diversidade cultural de forma concreta nas políticas de audiovisual na Espanha e na Argentina. A hipótese principal é que a amplitude da Convenção permitiu a governos de diferentes orientações políticas impulsionar medidas que discursivamente promovem a diversidade cultural mas que, basicamente, não entram em contradição com orientações preexistentes.
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