The medical literature consumed and produced by the Oswaldo Cruz Institute and the circulation of its personnel in foreign institutions from its beginnings in 1900 through the Vargas coup d’état in Brazil in 1930 testify to the complex, multilingual and international nature of scientific networking in and beyond the belle époque and challenge notions of behavior associated with colonial economic models. To explore the parameters of the Institute’s early organizational culture with respect to language, three of its publications from this period will be examined: a 1911 promotional booklet in German, which details the Institute’s journal holdings and the publications of its researchers; a 1929 English-language travelogue of leprosy treatment centers worldwide; and the journal Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (1909-), which published articles in five languages during this period. The results indicate that the Institute’s flexible, avidly multilingual language policy, partially the result of Brazil’s peripheral, neutral political situation, led to a very strong multilateral position in the scientific community that provided both visibility and recognition as a full peer in the then-internationally emerging field of Tropical Medicine.
A literatura médica consumida e produzida pelo Instituto Oswaldo Cruz e a circulação do seu pessoal por instituições estrangeiras, desde a sua criação em 1900 até o golpe de estado no Brasil, que conduziu Vargas ao poder em 1930, testemunham a natureza complexa, multilingue e internacional do intercâmbio científico durante e para além da belle époque, ao mesmo tempo que desafiam noções de comportamento associado a modelos coloniais econômicos. Para explorar os parâmetros da cultura organizacional do Instituto nos seus primórdios no que diz respeito à língua, analisar-se-ão três das suas publicações referentes ao período em análise: um livreto promocional em alemão de 1911, que lista as revistas assinadas pelo Instituto e as publicações dos seus investigadores; um travelogue de 1929 em língua inglesa sobre os centros de tratamento de lepra que existiam mundialmente; e a revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (1909-), que, durante o período, publicou artigos em cinco línguas. Os resultados indicam que a política linguística do Instituto, flexível e avidamente multilingue, parcialmente devido à situação política periférica do Brasil, conduziu a uma forte posição multilateral na comunidade científica que lhe proporcionou visibilidade e reconhecimento como um igual na então emergente área internacional da Medicina Tropical.
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