O artigo apresenta um estudo sobre o comportamento de argamassas de reabilitação de revestimentos de edifícios sujeitos à umidade de ascensão e consequentemente afetados por eflorescências. O estudo inicia com a caracterização do revestimento de um edifício afetado por eflorescência, através de ensaios �in situ� e em laboratório. A caracterização do revestimento afetado foi realizada através da determinação da temperatura e da umidade superficial, bem como a determinação do teor de água da amostra da argamassa do edifício e a identificação da presença de sais. Tendo por base a reconstituição da argamassa de revestimento do edifício em estudo, propôs- se 4 diferentes proporções de argamassas de forma a traduzir diferentes esqueletos e porosidades. Às argamassas de base cimentícia foram incorporadas 3 diferentes adições, tais como: cal hidratada, cal hidráulica artificial e cal viva (pasta). Os resultados de absorção de água por capilaridade, de resistência aos sais solúveis e de permeabilidade das argamassas aplicadas em painéis de alvenaria permitiram analisar o desempenho dos revestimentos face a suscetibilidade à ascensão de água e à formação de sais. Desta análise foi possível esboçar algumas recomendações práticas relativas a dosagem de argamassas de reabilitação de revestimento em edifícios sujeitos ao problema da umidade de ascensão.
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