Este ensaio, valendo-se de algumas experiências literárias (escrita, leitura, tradução, edição) com professores indígenas, traz reflexões sobre a inserção das textualidades indígenas no conjunto diverso da literatura brasileira, bem como a possibilidade de pensar essas textualidades como poéticas da tradução. Propõe, ainda, pensar tais experiências aliadas ao conhecimento das medicinas indígenas, numa perspectiva transdisciplinar, ou seja, as práticas da escuta e da escrita como fundamentais nos processos de educação e cura. As pesquisas que informam este ensaio foram realizadas com o apoio do CNPq (bolsa de produtividade) e objetivaram, sucessivamente, o estudo da literatura indígena como escrita da voz, como prática tradutória e em sua relação com o ensino e com as medicinas tradicionais.
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