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Resumen de Relações teoria-prática na formação de professores de Ciências: um estudo das interações discursivas no interior de uma disciplina acadêmica

Gabriel Menezes Viana, Danusa Munford, Marcia Serra Ferreira, Priscila Correia Fernandes

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    No início dos anos 2000, no Brasil, normatizações oficiais que orientam os currículos dos programas de formação de professores passaram por uma reforma que, entre outros aspectos, buscou enfatizar o papel da vivência em escolas nesse processo de formação, aumentando o tempo de estágio nesses espaços. Além disso, a mesma legislação também exigiu que as universidades delimitassem espaços privilegiados para a construção de relações teoria-prática em disciplinas ministradas. Esse elemento do currículo foi denominado “prática como componente curricular” (PCC). Neste trabalho, investigamos processos de construção discursiva de relações teoria-prática, no nível das interações face-a-face, no cotidiano de uma sala de aula de uma disciplina do PCC. No diálogo com Stephen Ball e colaboradores, entendemos esse contexto específico – o cotidiano da sala de aula de uma disciplina universitária – como parte de um ciclo contínuo produtor de políticas de currículo, no qual diversos sujeitos e variados contextos se articulam de forma permanente e simultânea, elaborando discursos que circulam e que são ressignificados continuamente. Adotando uma abordagem naturalista de pesquisa nos orientamos por perspectivas da Etnografia em Educação. A principal fonte de dados foi a observação participante, com registro em caderno de campo e em vídeo. Nossos resultados apontam que as RTP são construídas em vários espaços/tempos da formação de professores, em especial, quando são estabelecidos debates em torno das atividades do professor na escola. Identificamos que na construção de RTP, os participantes mobilizam experiências, vivenciadas ou imaginadas. Discutimos algumas relações desses resultados com transformações nas políticas públicas para a formação de professores. 

  • português

    No início dos anos 2000, no Brasil, as normatizações oficiais que orientam os currículos dos programas de formação de professores passaram por uma reforma que, entre outros aspectos, buscou enfatizar o papel da vivência em escolas nesse processo de formação, aumentando o tempo de estágio nesses espaços. Além disso, a mesma legislação também exigiu que as universidades delimitassem espaços privilegiados para a construção de relações teoria-prática (RTP) em disciplinas ministradas. Esse elemento do currículo foi denominado “prática como componente curricular” (PCC). Neste trabalho, investigamos processos de construção discursiva de relações teoria-prática, no nível das interações face-a-face, no cotidiano de uma sala de aula de uma disciplina do PCC. No diálogo com Stephen Ball e colaboradores, entendemos esse contexto específico – o cotidiano da sala de aula de uma disciplina universitária – como parte de um ciclo contínuo produtor de políticas de currículo, no qual diversos sujeitos e variados contextos se articulam de forma permanente e simultânea, elaborando discursos que circulam e que são ressignificados continuamente. Adotando uma abordagem naturalista de pesquisa, nos orientamos por aspectos da Etnografia em Educação. A principal fonte de dados foi a observação participante, com registro em caderno de campo e em vídeo. Nossos resultados apontam que as relações teoria-prática (RTP) são construídas em vários espaços/tempos da formação de professores, em especial, quando são estabelecidos debates em torno das atividades do professor na escola. Identificamos que, na construção de RTP, os participantes mobilizam experiências, vivenciadas ou imaginadas. Discutimos algumas relações desses resultados com transformações nas políticas públicas para a formação de professores.


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