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Evasão Na EJA. Histórias De Abandono Ou Determinação? Usos e táticas de praticantes na autogestão da vida

  • Autores: Inês Barbosa de Oliveira, Maria Clara Gama Cabral Coutinho
  • Localización: Archivos Analíticos de Políticas Educativas=Education Policy Analysis Archives, ISSN-e 1068-2341, Vol. 21, Nº. 1, 2013
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Deserción en la EJA - ¿Historias de abandono o determinación? Usos y tácticas de los practicantes para autogestionar la vida
    • Dropping out in Adult and Youth Education. Stories of abandonment or determination? Practitioners’ uses and tactics to self manage life
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      A partir de narrativas sobre educación de jóvenes y adultos, se problematiza la noción de ausentismo escolar, teniendo en cuenta la posibilidad de entenderlo como una manera de utilizar la escuela en lugar de como una renuncia o abandono. Reflejo de nuestra hipótesis es que los estudiantes, que no continúan sus estudios, pueden estar dejando la EJA como una elección de vida, en nombre de la ley que tiene que utilizar la escuela a su manera ya su favor por la elección de ser cuando existe un interés específico en lo que puede ofrecer, y no estar cuando sus otros intereses se superponen, sin poner en peligro su derecho a una vida plena y decente. Esta sería la perspectiva de la justicia cognitiva, en la que las relaciones entre el conocimiento son horizontales y no jerárquicas, con énfasis en el diálogo sin optar automáticamente por el conocimiento formal, estableciéndose una complementariedad más ecológica e interdependiente entre el conocimiento y las habilidades aprendidas en la vida cotidiana escolar. También consideramos la posibilidad de que estas elecciones puedan entenderse como formas de ejercer el derecho a aprender durante toda la vida a partir de metas y escalas de valores más allá de los hegemónicos, porque se basan en el reconocimiento, la validez y la importancia de diferentes formas de conocimiento y valores.

    • English

      Bases on narratives about education by young and adults, this text discuss the idea of  understanding drop out as another form of the use of the school more than just a give up or abandonment. Our reflection hypothesis is that these students, which abdicate of giving a continuance of their education, can be leaving school in EJA modality by choice of life, with the rights that they possess of using the school on their own way and to their own benefit, choosing to be in it when there are specific interests on what it can offer, and not to be in it when there are other interests that superpose, without prejudices to their rights to have a good life, in the cognitive justice perspective, where the relationships between the knowledge are horizontal and non hierarchic, evidencing a dialog and an organization of network that do not necessarily privilege the formal knowledge, establishing as an ecological relation, of complementary and interdependence between the school knowledge and the knowledges learnt in everyday life. We think, either,  these choices can be understood like ways of exercising the right to learn for life from the point of goals and hierarchy of values to beyond of hegemony, , because it is based on recognition, on validity and by the importance of differents knowledge and values.

    • português

      A partir de narrativas de sujeitos da educação de jovens e adultos, este texto discute a ideia de evasão escolar propondo a problematização do tema, considerando a possibilidade de compreensão desta como uma possível forma de uso da escola mais do que como uma desistência ou abandono. Nossa hipótese de reflexão é a de que esses alunos, que abdicam de dar continuidade à sua escolarização, podem estar deixando a EJA por escolha de vida, em nome do direito que possuem de usar a escola a seu modo e a seu favor, optando por estar nela quando há interesses específicos naquilo que ela pode oferecer, e por não estar quando outros interesses a ela se sobrepõem, sem que isso comprometa seu direito a uma vida digna e plena. Esta é a perspectiva da justiça cognitiva, na qual as relações entre os conhecimentos são horizontalizadas e não hierárquicas, evidenciando um diálogo e um enredamento que não privilegiam necessariamente os conhecimentos formais, estabelecendo-se como uma relação mais ecológica, de complementaridade e interdependência entre os conhecimentos escolares e os conhecimentos aprendidos com a vida cotidiana. Consideramos, ainda, a possibilidade de essas escolhas serem compreendidas como modos de exercer o direito a aprender por toda a vida a partir de objetivos e hierarquias de valores para além dos hegemônicos, porque baseados no reconhecimento, na validade e na importância de diferentes conhecimentos e valores.


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