Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Uma viagem longa demais, um retorno devastador

    1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

      Universidade Federal de Santa Catarina

      Brasil

  • Localización: Abril: Revista do Estudos de Literatura Portuguesa e Africana - NEPA UFF, ISSN-e 1984-2090, Vol. 8, Nº. 16, 2016 (Ejemplar dedicado a: VIAGEM, DESLOCAMENTOS, DIFERENÇA), págs. 119-135
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • A too long travel: the Portuguese ‘returning’ from Africa
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Much has been written about the traumatic experience of the ‘returned’ to Portugal, after the colonial period in African countries. However, some re­cently publicated novels - notably, Caderno de memórias coloniais (Isabe­la Figueiredo, 2009), and O retorno (Dulce Maria Cardoso, 2012) - retake this subject through a subjective discourse, focusing family memories, forty years after the independence of former colonies. In a postcolonial fe­minist perspective, we can identify in these novels some particular gender and race injunctions that exist today, such as traces of a unresolved colonial memory. This article intends to investigate who are the subjects of these memory discourses that put into question the colonial-patriarchal order, situated on the margins, which enable them to build a conter-narrative of colonial memory.

    • português

      Muito já se escreveu sobre o drama vivido pelos ‘retornados’ a Portugal, findo o período colonial nos países africanos. Entretanto, alguns romances de publicação mais recente – nomeadamente, Caderno de memórias colo­niais, de Isabela Figueiredo (2009), e O retorno, de Dulce Maria Cardoso (2012) - retomam o tema pela chave da memória: subjetiva, familiar e his­tórica, ensejando uma reaproximação às experiências vividas pelos retor­nados, quarenta anos passados da independência das ex-colônias. Numa perspectiva feminista e pós-colonial, podemos identificar na leitura dos romances algumas particulares injunções de gênero e raça que subsistem ainda hoje, como rastros da memória colonial por resolver. Este artigo busca investigar esse aspecto, ao mesmo tempo em que procura identificar quem são e o que dizem os sujeitos que, colocando em xeque a ordem a colonial-patriarcal, acabam por se situar à margem da mesma, o que lhes permite, na forma do relato de memória ou de pós-memória, contruir uma contranarrativa da memória colonial.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno