Maria Carmen Martinez, Viviane Ernesto Iwamoto, Adriana Moreira Noronha, Ana Paula de Sousa Oliveira, Thais Helena Saes de Sant'Ana, Carlos Eduardo Alves Cardoso
Quedas em hospitais são eventos de origem multifatorial, com consequências negativas para pacientes e instituições. A identificação do risco de quedas por meio de escalas de risco favorece o direcionamento dos cuidados de enfermagem centrados no paciente. Este artigo objetiva refletir sobre o processo de avaliação do risco de quedas em pacientes hospitalizados no contexto da assistência gerenciada. Traz uma análise reflexiva suportada por revisão não estruturada de literatura e por discussão da experiência de um hospital em São Paulo. Os resultados da reflexão foram apresentados em 5 tópicos: porque avaliar risco de quedas; porque utilizar escalas para avaliação do risco; porque utilizar escalas com propriedades de medida adequadas; como selecionar uma escala; escalas disponíveis no Brasil. Em seguia foi apresentada a experiência de sistematização da avaliação de risco de quedas no contexto da assistência gerenciada. Conclui-se que escalas devem ser válidas e confiáveis de forma a evitar erros da identificação e/ou classificação dos pacientes, ter baixo custo e facilidade operacional. Entretanto, o mais relevante é o direcionamento de cuidados individualizados a cada paciente, inseridos no contexto de práticas assistenciais gerenciadas.
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