Brasil
The paper aims to present in poetry of Manoel de Barros the obscurity motives, ignorãça [sic] and disutility, frequent in his work on that appears an effort to think what exceed us as a project and speech, and wish “to achieve the purity of do not know anything more”. The analisys of selected fragments of his poetry seeks to approach the mystical and apophatic tradition where negativity (expressed in the metaphors of darkness, the emptiness of the desert and in frequent mystic speeches) is taken as intrinsic to the reflective exercise on the foundations of our reality Keywords: Manuel de Barros, obscurity, negative poetry, mystic
O artigo buscou perceber na poética de Manoel de Barros os motivos obscuridade, ignorãça e desutilidade, freqüentes em sua na obra, que parecem ser marcas de um esforço para pensar o que nos excede enquanto projeto e discurso, e de desejar “atingir a pureza de não se saber mais nada” (BARROS, 2003, p.29). A análise de fragmentos selecionados de sua poesia busca aproximá-lo de uma tradição místico-apofática onde a negatividade (expressa nas metáforas da escuridão, do vazio e do deserto freqüentes nos discursos místicos) é tomada como intrínseca ao exercício reflexivo sobre os fundamentos de nossa realidade.Palavras-chave: Manuel de Barros, obscuridade, poesia negativa, mística
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