O Sacrifício na Bhagavad-gītā como via de libertação: da incessante roda posta a girar à canção de roda fora do mundo

• Autores: Gisele Pereira de Oliveira
• Localización: Revista de Estudos da Religião (REVER), ISSN-e 1677-1222, Vol. 14, Nº. 1, 2014 (Ejemplar dedicado a: Religiões Indianas), págs. 111-137
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The sacrifice in the Bhagavad-gītā as a route to liberation: from the incessant turning wheel to a song of wheel out of the world
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• Resumen
  • English

    In this article, we analyze the concept of yajña (sacrifice) in terms of karman (action) taking in consideration the transition from a social and public emphasis on the performance of solemn sacrifices (Śrauta) in the Indian tradition to a practice that emphasizes the individual consciousness, according to the Bhagavad-gītā philosophy as proposed by the Vaiṣṇavism of Caitanya. In the Bhagavad-gītā, yajña is described in a general manner, in opposition to the strict rules and taboos of the Indian ritual tradition, being related to different stages of knowledge and detachment which aim at mokṣa (liberation), once that yajña, in relation to Bhakti, has the preliminary goal of acquit one from the burden of action – one of the central topics of the Gītā –, which ties the living entities to the cycle of the transmigration of the soul (saṃsāra).

  • português

    Neste artigo, analisamos o conceito de yajña (sacrifício) em relação a karman (ação), considerando a transição entre uma ênfase social e coletiva na performance dos sacrifícios solenes (Śrauta) na tradição da Índia antiga e a ênfase na prática e consciência individuais na filosofia da Bhagavad-gītā, conforme os termos do Vaiṣṇavismo de Caitanya. Na Bhagavad-gītā, yajña é descrito de forma abrangente, em oposição às estritas regras e tabus da tradição ritual indiana, sendo relacionado a diferentes estágios de conhecimento e desapego que culminariam, por fim, em mokṣa (liberação), uma vez que yajña, em relação à Bhakti, tem como objetivo preliminar isentar o indivíduo do ônus da ação – um dos temas centrais da Gītā –, que mantêm a entidade viva no ciclo da transmigração da alma (saṃsāra).