O trabalho aborda a teoria do conhecimento de Ludwik Fleck, analisando as origens e o contexto que orientaram sua produção, desde o contato com a Escola Polonesa de Filosofia da Medicina. Contrapondo-se ao empirismo lógico, Fleck, nos anos trinta, desenvolve uma perspectiva epistemológica em sintonia com o referencial construtivista/interacionista, fundamentando-se numa análise embasada na sociologia do conhecimento. São apresentadas suas principais categorias analíticas e resgata-se o papel do modelo fleckiano na teoria dos paradigmas de Thomas Kuhn. Argumenta-se sobre o potencial do modelo de Fleck como referencial para a pesquisa em ensino nas áreas de ciências naturais e da saúde, citando-se alguns trabalhos produzidos.
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