O artigo pretende discutir sobre o modo pelo qual a mídia brasileira, especialmente a revista Veja, vem discutindo sobre a problemática ambiental da atualidade. Comumente a mídia enuncia de forma catastrófica e terrorista a eminência de uma hecatombe ecológica e que, muito, provavelmente, o fim da vida no Planeta se aproxima. Os aportes teóricos que tomamos nesse estudo são aqueles alinhados aos estudos foucaultianos. Como corpus empírico selecionou-se algumas enunciações da revista Veja, um importante artefato cultural, que subjetiva sujeitos, constitui suas vidas e, especialmente, produz modos de ser e de se comportar frente à problemática ambiental. As análises provocam o leitor a olhar catastrofismo como uma das condições de possibilidade para a emergência da Educação Ambiental no Brasil. A partir de tal discussão buscamos, através do material empírico e do campo metodológico desse estudo, dar visibilidade ao que entendemos por atualização do enunciado catastrófico do Planeta Terra.
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