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Antropofagia, mestiçagem e estranhamento: tradução em (dis)curso

    1. [1] Universidade de Brasília

      Universidade de Brasília

      Brasil

  • Localización: Cadernos de tradução, ISSN-e 2175-7968, ISSN 1414-526X, Vol. 1, Nº. 31, 2013, págs. 35-55
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Anthropophagy, metissage and strangeness: translation on (dis)course
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The aim of this article is to rescue the anthropophagy in their paradigmatic relations with translation, and historically intends construct a continuity with the Semana de Arte Moderna of 1922 and the Manifesto Antropófago of 1928. In these sense, it’s important to see anthropophagy as a critical movement based in terms of  “devouring” /”digestion”/”transformation” because if art (as an object) is at the same time a critical-theorical process and a artistical-creative one, when we translate,this act can be defined in these terms. That implies also rescue a double relation of translation, located between the “act” of translation andthe “think this translation act” in a movement based on autoreflectivity that supports the paradigm constructed in Translation Studies. The consequence is put the translator in three sites of speech : translator, critical and poiesis. In this sense, translation is defined as creative process (subject/times/space), and as a critical-theorical one

    • português

      http://dx.doi.org/10.5007/2175-7968.2013v1n31p35O objetivo do artigo é discutir a antropofagia em suas relações paradigmáticas com a tradução, e historicamente, dar continuidade ao sentido da Semana de Arte Moderna de 1922 e ao Manifesto Antropófago de 1928. Nesse sentido, importa destacar a antropofagia como movimento crítico baseado nos termos de “devoração/digestão/transformação”, pois se a arte (enquanto objeto) é, ao mesmo tempo,um processo crítico-teórico e artístico-criativo do fazer, logo a tradução pode ser definida nesses mesmos termos. Isso implica também resgatar uma dupla relação da tradução, situando-a entre o “fazer” tradução e o “pensar este fazer da tradução, num movimento de autorreflexividade que sustenta o paradigma construído nos Estudos da Tradução”. A consequência é colocar o tradutor em trêslugares de fala:tradutor, crítico e poiesiador. Nesse sentido, a tradução define-se como processo criativo (sujeito/tempo/espaço) e como processo crítico-teórico


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