La pregunta que orienta este artículo teórico es: ¿para qué se aprende historia en la escuela colombiana? Esto se refiere a que los estudiantes aprenden historia para desarrollar conocimientos abstractos y habilidades útiles en un contexto y/o para transformar sus formas de ser en la participación dentro de la comunidad académica. A esta discusión subyace el debate teórico sobre la inconmensurabilidad del aprendizaje entre la teoría cognitiva y sociocultural, el cual ha sido trasladado hacia el debate sobre la inconmensurabilidad que subyace a las metas del aprendizaje formuladas por la política pública colombiana con respecto al aprendizaje de la historia escolar. Se argumenta la inconmensurabilidad sobre qué se aprende en la historia (i.e. hábitos intelectuales vs. habilidades cognitivas) y qué cambia durante el aprendizaje de la historia (i.e. participación en el contexto del trabajo vs. formas de solución de problemas), y la conmensurabilidad en la identidad nacional como el fin de la enseñanza de la historia en la escuela. Se propone circunscribir el aprendizaje y la identidad como coextensivos de la participación y redefinir la noción de competencia como una dimensión de la práctica social, esto como una vía para buscar conmensurabilidad en la concepción de aprendizaje que subyace a la política pública. Se concluye que aprender historia involucra cambios en conocimientos y habilidades cognitivas, pero no se agota en ellos; aprender historia transforma las formas de ser de los estudiantes en la participación ciudadana en su comunidad académica.
O questionamento que orienta este artigo teórico é: para que aprender história na escola colombiana? Isto refere-se a que os estudantes aprendem história para desenvolver conhecimentos abstratos e habilidades úteis num contexto e/ou para transformar suas formas de ser a participação dentro da comunidade acadêmica. A esta discussão subjaz o debate teórico sobre a incomensurabilidade da aprendizagem entre a teoria cognitiva e sociocultural, o qual tem sido trasladado ao debate incomensurabilidade que subjaz aos escopos da aprendizagem formulados pela política pública colombiana respeito ao ensino da história escolar. Argumentase a incomensurabilidade com respeito a que se aprende na história (hábitos intelectuais vs. habilidades cognitivas) e que muda durante a aprendizagem da história (participação no contexto do trabalho vs. formas de solução de problemas), e a comensurabilidade na identidade nacional como o fim do ensino da história na escola. Propõe-se circunscrever a aprendizagem e a identidade como coextensivos da participação e redefinir a noção de competência como uma dimensão da prática social, isto como uma via para procurar comensurabilidade na conceição da aprendizagem que subjaz da política pública. O trabalho conclui que aprender história involucra mudanças em conhecimentos e habilidades cognitivas, mas não termina em eles.
Aprender história transforma as formas de ser dos estudantes na participação da cidadania em sua comunidade acadêmica.
This theoretical paper discusses the reasons why students learn history in school. The question is addressed of whether they learn history to acquire knowledge and skills which are useful in context, and/or learn it to transform their behavior within the academic community. This discussion is underpinned by the theoretical debate on the incommensurability between cognitive learning theory and the socio-cultural perspective, which has given way to the debate on incommensurability which underlies the learning goals for history designed by Colombian public policy. Incommensurability is argued in three ways: what is learned in history (i.e.
intellectual habits vs. cognitive skills); what changes during the learning of history (i.e. participation in work contexts vs. solving problems); and commensurability related to the construction of national identity as the goal of teaching history in schools. The proposal here is to deal exclusively with learning and identity as coextensive elements in participation, and re-define the notion of competency as a dimension of social practice as a way to seek commensurability in the conception of learning which underpins public policy. The resulting conclusion is that learning history involves changes in knowledge and cognitive skills, but is not limited to these; learning history transforms students' participation as citizens in their academic community.
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