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As ideias e seus veículos: um encontro entre a literatura fantástica de Borges, a memética e a biologia evolutiva

  • Autores: Ricardo Francisco Waizbort
  • Localización: Ciências & Cognição, ISSN-e 1806-5821, Año 15, Vol. 1, 2010, págs. 155-170
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • English

      The aim of this paper is to demonstrate that poetic narrative deduced from some texts written by Jorge Luis Borges has an affinity with memetics, both Borges and memetics assuming that ideas are entities having their own lives, occupying a central place in modeling the human mind. In order to achieve this goal, we will present some Borges narratives and in parallel present the so-called theory of memes or memetics. In the case of memetics, the theory of evolution by natural selection associated with genetics establishes the basis to consider ideas as entities analogous to genes. In order to clarify this point we will present a version of Darwinism in addition to current genetics, and only then introduce the theory of memes.

      Special interest is the case of the Borges narrative "Funes, el memorioso" in which the neurologist Oliver Sacks, identifies in the protagonist, Funes, a cognitive disorder. But in our argument, such a tale will serve as the basis for query that Funes is a man without ideas, (a zero-memes man), other characters and stories represent imprisoning ideas,, especially monomania. Unlike traditional interpretations establishing that Borges encouraging the idea that knowledge and science are merely a language illusion, we will defend that Borges understands very well the concept of ideas (including scientific ideas) lead us to destruction, but may help us to free ourselves from natural prisons or other mazes which we have created, either consciously or unconsciously.

    • português

      O objetivo desse trabalho é demonstrar que a poética narrativa que pode ser depreendida de relatos do escritor Jorge Luis Borges tem uma grande afinidade com a teoria dos memes:

      ambas supõem que as ideias são entidades com vida própria, e ocupam um lugar central na formação da mente humana e em seu funcionamento teleológico. Para tanto apresentaremos algumas narrativas de Borges e, paralelamente, a assim chamada teoria dos memes ou memética. No caso da memética, a teoria da evolução por seleção natural associada à genética serve de base para pensar os memes como entidades análogas aos genes. Para chegar a esclarecer esse ponto apresentaremos uma versão do darwinismo atual e da genética, para só então introduzir a teoria dos memes. De especial interesse é o caso do relato �Funes, o memorioso�, no qual o neurologista Oliver Sacks, identifica no personagem-título uma afecção cognitiva, mas que aqui irá nos servir de base para argumentar que enquanto Funes é um homem sem ideias, um grau zero de memes, outros personagens e relatos representam a prisão que certas ideias, especialmente monomanias, podem nos encarcerar. Ao contrário de interpretações tradicionais que indicam que Borges é adepto da ideia de que o conhecimento e a ciência não passam de um jogo de espelhos, afirmo que Borges vê muito bem que as ideias (incluindo as científicas) podem nos levar à destruição, mas também podem ajudar a nos libertarmos de prisões naturais e daquelas que nós mesmos criamos, consciente e inconscientemente.


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