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El fracaso escolar como exclusión educativa: comprensión, políticas y prácticas

    1. [1] Universidad de Murcia

      Universidad de Murcia

      Murcia, España

    2. [2] Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Unibertsitatea

      Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Unibertsitatea

      Leioa, España

  • Localización: Revista Iberoamericana de Educación, ISSN 1022-6508, ISSN-e 1681-5653, Vol. 50, Nº 1, 2009 (Ejemplar dedicado a: Escuela y fracaso. Hipótesis y circunstancias), págs. 41-64
  • Idioma: español
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El artículo ofrece una lectura del fracaso escolar desde la perspectiva de la exclusión social y educativa. Tras poner de relieve determinadas ambigüedades, problemas y paradojas ligados al término borroso de «fracaso escolar», recurre a algunas de las contribuciones conceptuales y teóricas que vienen elaborándose en los estudios sobre la exclusión social. Aunque el concepto mismo de exclusión es elástico, hay amplias coincidencias en lo que se refiere a diversas privaciones a las que son sometidas las personas que son apartadas de bienes, recursos y derechos esenciales.

      Para precisar significados y discursos, políticas y prácticas implicadas en la exclusión educativa se argumenta acerca de la necesidad de clarificar, con la precisión conveniente, qué es aquello de lo que son privados algunos estudiantes y colectivos (aprendizajes esenciales imprescindibles), y se explica por qué el fracaso o la exclusión merecen ser entendidos como fenómenos procesuales, pues representan trayectorias y no acontecimientos aislados. Se presta una atención singular al carácter relacional del fracaso escolar que no es compresible sin atender a su relación con un determinado orden escolar que no solo lo constata y certifica, sino que también lo construye y justifica. La lógica dominante que lleva a culpar a las víctimas de sus fracasos –mecanismo que utiliza el orden vigente para protegerse a sí mismo–, está en la base de la exclusión educativa;

      se manifiesta en determinadas políticas que, incluso cuando pretenden incluir, solo lo hacen de forma insuficiente. El Programa de Diversificación Curricular, que se desarrolla en el sistema educativo español como una medida de respuesta a alumnos con serias dificultades es valorado desde la perspectiva de la exclusión educativa.

    • English

      This article offers an approach to school failure from the point of view of social and educative exclusion.

      After underlining certain ambiguities, problems and paradoxes related to the blurry term “school failure”, the article uses a few of the conceptual and theoretical contributions that have been proposed in studies concerning social exclusion.

      Eventhough the very concept of exclusion is elastic, there are big coincidences concerning the diverse deprivations experienced by people whose wealth, essential rights and resources have been taken away.

      In order to clarify meanings, discourses, policies and practices involved in educative exclusion, we will argue that specifying those things students and groups are deprived from (essential learning processes) is mandatory.

      We then explain why failure or exclusion must be understood as ongoing phenomena, since they represent a path and not an isolated event.

      We will pay especial attention to the relational essence of school failure, which cannot be understood without paying attention to a certain educational order that not only verifies and certifies it, but also constructs and justifies it.

      The prevailing logic leads us to think that the victims are to be blamed for their failure. This mechanism, which is used by the current system to protect itself, is at the base of educative exclusion, and it manifests itself in certain policies that, even when they try to be inclusive, are still insufficient.

      The Program of Curricular Diversity, which is being deployed in the Spanish school system as a response to those students with serious problems, is pondered from the perspective of educative exclusion.

    • português

      O artigo oferece uma leitura do fracasso escolar a partir da perspectiva da exclusão social e educativa. Após pôr de relevo determinadas ambiguidades, problemas e paradoxos ligados ao termo, algo impreciso, «fracasso escolar», lança mão de algumas das contribuições conceptuais e teóricas que se vêm elaborando em diversos estudos sobre a exclusão social. Embora o próprio conceito de exclusão seja elástico, percebem-se amplas coincidências no que se refere às privações às quais são submetidas as pessoas que se veem afastadas de bens, de recursos e de direitos essenciais.

      A fim de estabelecer, com precisão, significados e discursos, políticas e práticas implicadas na exclusão educativa, expõem-se argumentos a respeito da necessidade de se esclarecer, com o rigor, devido essas privações (aprendizagens essenciais imprescindíveis), e explica-se por que o fracasso ou a exclusão merecem ser entendidos como fenômenos processuais, pois representam trajetórias e não acontecimentos isolados.

      Presta-se uma atenção singular ao caráter relacional do fracasso escolar, que não é compreensível sem atender à sua relação com uma determinada ordem escolar que não só o constata e certifica como também o constrói e justifica. A lógica dominante, que leva a culpar as vítimas de seus fracassos – mecanismo que utiliza a ordem vigente para proteger-se a si mesma –, está na base da exclusão educativa; manifesta-se em determinadas políticas, que, inclusive, quando pretendem incluir, só o fazem de forma insuficiente. O Programa de Diversificação Curricular, que se desenvolve no sistema educativo espanhol como uma medida de solução para os casos de alunos com sérias dificuldades é valorizado do ponto de vista da exclusão educativa


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