Colombia
El azúcar es una sustancia que ha sido posicionada desde tiempos de la colonia con base en un discurso que enmascara connotaciones negativas, como ser mostrada por los medios masivos de información bajo la mentira repetida de ser un alimento y base de la dieta en los hogares. No obstante, a partir del origen de su proceso de producción y comercialización, arrastra la complicidad objetiva del capitalismo en relación directa con diferentes fuerzas violentas que aparecen en el territorio desde aquella época, para imponer la esclavitud en América. Con base en un estudio de enfoque cualitativo, investigación comprensiva, de tipo interpretativo, desarrollado en el marco de una investigación doctoral, se realiza un acercamiento al pensamiento de autores como Frantz Fanon, Mignolo, Foucault y Quijano, entre otros, formulando como objetivo: relacionar al azúcar como un dispositivo de poder que, mediante el discurso, naturalizó la violencia racial y justificó el capitalismo esclavista.
Sugar is a substance that has been positioned since colonial times based on a discourse that masks negative connotations, such as being portrayed by the mass media under the repeated lie that it is a food and a staple of the household diet. However, from the origins of its production and marketing process, it bears the objective complicity of capitalism in direct relation to the various violent forces that have emerged in the territory since that time, seeking to impose slavery in the Americas. Based on a qualitative, comprehensive, interpretive research study developed within the framework of a doctoral research project, this paper examines the thinking of authors such as Frantz Fanon, Mignolo, Foucault, and Quijano, among others. The objective is to link sugar as a device of power that, through discourse, naturalized racial violence and justified slave-based capitalism.
O açúcar é uma substância posicionada desde os tempos coloniais com base em um discurso que mascara conotações negativas, como a de ser retratado pela mídia de massa sob a mentira reiterada de que é um alimento e um alimento básico da dieta doméstica. No entanto, desde as origens de seu processo de produção e comercialização, ele carrega a cumplicidade objetiva do capitalismo em relação direta com as diversas forças violentas que emergiram no território desde então, buscando impor a escravidão nas Américas. Com base em uma pesquisa qualitativa, compreensiva e interpretativa, desenvolvida no âmbito de um projeto de pesquisa de doutorado, este artigo examina o pensamento de autores como Frantz Fanon, Mignolo, Foucault e Quijano, entre outros. O objetivo é relacionar o açúcar como um dispositivo de poder que, por meio do discurso, naturalizou a violência racial e justificou o capitalismo escravista.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados