Resumen de Sobre a (im)possibilidade de existir: Imagens para pensar gênero e diversidade na educação infantil

Lutiere Dalla Valle, Lucas de Bárbara Wendt

• English

  This paper is based on pedagogical experiences carried out in the preschool stage of early childhood education through the mandatory internship of the Pedagogy course at the Federal University of Santa Maria, Santa Maria/RS and aims to address issues of gender and sexual diversity through the images together the children. From an exhibition of images that refer to queer bodies and that break with hegemonic and heterosexual perspectives, propositions of observation and production of narratives were developed around what this shared experience of visualization aroused when confronting collective discourses and imaginaries about body, gender and sexuality. In this school context, based on this experimentation, it was possible to perceive those children can conceive other perspectives about their bodies as well as those considered “strange” or “different”, thus reiterating the urgency of educational practices that can help them to deconstruct binary, stereotyped and excluding conceptions that echo in games and other cultural manifestations

• português

  Este texto parte de experiências pedagógicas realizadas na etapa pré-escola da educação infantil através do estágio obrigatório do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, e tem como objetivo abordar questões de gênero e diversidade sexual através das imagens junto às crianças. A partir de uma exposição de imagens que fazem referência a corpos queer e que rompem com perspectivas hegemônicas e heterossexuais, foram desenvolvidas proposições de observação e produção de narrativas entorno ao que esta experiência compartilhada de visualização suscitou ao confrontar discursos e imaginários coletivos sobre corpo, gênero e sexualidade. Neste contexto escolar, com base nesta experimentação, foi possível perceber que as crianças podem conceber outras perspectivas acerca de seus corpos assim como aqueles considerados “estranhos” ou “diferentes”, reiterando, portanto, a urgência de práticas educativas que possam ajudá-las a desconstruir concepções binárias, estereotipadas e excludentes que ecoam em brincadeiras e entre outras manifestações culturais.