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Um olhar sobre a arquitectura do prédio de rendimento no Porto e a Rua de Sá da Bandeira como sua metonímia

  • Autores: Antonio Ferreira de Lima Cabral Campello
  • Directores de la Tesis: Cristina Jover Fontanals (dir. tes.), Edite Maria Figueiredo Rosa (dir. tes.)
  • Lectura: En la Universitat Politècnica de Catalunya (UPC) ( España ) en 2012
  • Idioma: portugués
  • Tribunal Calificador de la Tesis: Alfredo Linares Soler (presid.), Rita Santos Fernandes Pinto de Freitas (secret.), Francisco Peixoto Alves (voc.), Sergio Fernández (voc.), Joaquin Carlos Pinto De Almeida (voc.)
  • Materias:
  • Enlaces
    • Tesis en acceso abierto en: TDX
  • Resumen
    • Não foi a arquitectura que, pelo seu contributo teórico e/ou inovador, entrou para a história das vanguardas da arquitectura aquela que mais nos interessou abordar, mas sim a proposta de um olhar atento sobre a arquitectura anónima, que constrói o tecido urbano e na qual decorrem grande parte das nossas vivências quotidianas, relevando o conhecimento que com estas se pode obter. Assim sendo, e tendo ainda como motivação o estudo e a divulgação da arquitectura de meados do século XX no Porto, centramos este estudo no Prédio de Rendimento, estrategicamente enfocado num sector desta cidade, debruçando-nos sobre todos os seus edifícios sem qualquer ideia preconcebida relativa à sua valoração. A metade norte da Rua de Sá da Bandeira foi construída entre os anos 30 e 60 e nela temos reunidos exemplos de arquitectura diversificados, com diferentes estilos, escalas e, inclusive, diversos modos de entender a cidade, ainda que tendo sempre presente a necessi dade de dialogar e colmatar a cidade tradicional constituída por quarteirões. A arquitectura do sector norte da Rua de Sá da Bandeira reflecte a vontade, que então existiu, de modernização do centro, aponta para uma escala metropolitana não usual no Porto e é representativa de um desejo de transformação da cidade; não podemos afirmar que a sua arquitectura seja anónima, é uma arqui tectura de autor, mas que, salvo raras excepções, por não ser divulgada, se encontra no anonimato. A rua balizou a investigação ainda que sem constranger o âmbito do trabalho: os seus edifícios ilustraram o tema de reflexão, funcionaram como o fio condutor e forneceram os ópicos que remeteram para outros destinos. Os prédios do sector norte da Rua de Sá da Bandeira foram aqui utilizados como um instrumento de aferição das possibilidades que as vivências espaciais do quotidiano têm enquanto forma de verificação dos fenómenos arquitectónicos, auscultação esta que se suporta na teoria da Fenomenologia da Percepção, tal como foi argumentada por Maurice Merleau-Ponty, colocando o ser humano no centro da discussão sobre o conhecimento, que nasce e se torna sensível na sua corporeidade.


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