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A praça é o povo: intenção, projeto e multidão na arquitetura de Fábio Moura Penteado

  • Autores: Ivo Renato Giroto
  • Directores de la Tesis: María Isabel Villac (dir. tes.), Marta Llorente Díaz (dir. tes.)
  • Lectura: En la Universitat Politècnica de Catalunya (UPC) ( España ) en 2014
  • Idioma: portugués
  • Tribunal Calificador de la Tesis: Carles Carreras i Verdaguer (presid.), Pau Pedragosa (secret.), Débora Domingo Calabuig (voc.), Ernest Ferré Ricart (voc.), Rita Santos Fernandes Pinto de Freitas (voc.)
  • Materias:
  • Enlaces
    • Tesis en acceso abierto en: TDX
  • Resumen
    • A presente tese analisa a obra do arquiteto paulista Fábio Penteado sob um eixo analítico predefinido, estruturado ao redor do conceito de multidão – ente s ocial que o arquiteto frequentemente evocava ao explicar a razão de sua produção arquitetônica -, de forma a verificar se, e em que termos, seu pensamento projetual se relaciona com a multidão. Fábio Moura Penteado (1929-2011) foi um arquiteto ativamente atuante no cenário arquitetônico brasileiro, tanto pela qualidade de seus projetos como pela importante atuação política junto às entidades representativas da profissão. A extensão de sua vida o colocou como testemunha ocular de muitas das intensas transformações experimentadas pelo Brasil e pelo mundo ao longo do século XX, especialmente a partir do início de sua atuação profissional, a partir de meados dos anos 1950, quando o processo de expansão urbana brasileiro passa a ocorrer de maneira intensa e descontrolada, de forma especialmente aguda na cidade de São Paulo, lugar a partir do qual se desenvolve sua obra. Metodologicamente, o trabalho é organizado a partir do cruzamento de conceitos sociológicos e filosóficos referentes a um argumento externado pelo arquiteto – a multidão - com as obras por ele projetadas e, através desse mecanismo analítico, tece considerações acerca da interação entre intencionalidade e obra produzida. Foram identificados cinco pontos chave, relacionados à intencionalidade do arquiteto e que estão presentes na obra de forma geral, evidenciando-se com maior ou menor intensidade e clareza de acordo com as exigências e peculiaridades próprias a cada projeto. A partir do exposto, procura-se identificar nas obras as estratégias conceituais que definem as características ambientais e formais, a fim de estimular o comportamento humano correspondente às intenções do arquiteto. A tese detecta e busca correspondências entre tais intencionalidades e estratégias conceituais de estruturação arquitetônica, a partir do que estabelece cinco pares de conceitos estruturadores para a análise da obra de Penteado, a saber: a diversidade humana – de interesses e classes sociais – que seus projetos buscam representar valendo-se da multifuncionalidade e da polivalência espacial; a convivência e a troca interpessoal como forma de fortalecer o espírito coletivo e comunitário, através da integração da arquitetura, tanto desta com a cidade quanto no que tange à espacialidade interna; a criação de acesso fácil e desimpedido das pessoas aos serviços e equipamentos urbanos, como meio de afirmação de sua cidadania, através da supressão de obstáculos físicos e psicológicos, onde as analogias cotidianas são utilizadas de forma a gerar uma psicoesfera de espontaneidade que encoraja a apropriação; o estímulo à participação popular nos espaços públicos e instâncias políticas, por meio da representatividade contida nas formas e espaços da arquitetura; a busca por criar vínculos de identificação que institua a cidade como obra humana coletiva através da expressividade da forma arquitetônica, cuja presença se pretende icônica na paisagem e no imaginário popular. Com base nos estudos e análises realizadas, a tese considera que a multidão pode ser interpretada como o centro da pesquisa arquitetônica de Penteado, amparada na conceituação sociológico-filosófica, que a define como conjunto de individualidades. Na arquitetura de Fabio Penteado a busca pelo espaço da multidão é, na realidade, a própria preocupação do arquiteto por revalorizar a convivência comunitária, perdida com o advento da grande cidade. O entendimento de que, tal como a cidade se converte em metrópole, a comunidade assume a dimensão multitudinária, possibilita o projeto de uma arquitetura que procura responder a essa nova escala a partir da vivência cotidiana de seus habitantes


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