La tesis aborda la cuestión de las circunstancias que pueden llevar al impeachment del Presidente de la República, sus orígenes en el parlamentarismo inglés, la transformación bajo el sistema presidencial norteamericano y su implementación actual en Brasil y en países seleccionados. Discute la naturaleza de la decisión en el juicio de responsabilidad del Presidente de la República y defiende que tal juicio es de naturaleza política, pero que presupone una conducta y un proceso jurídicos. Analiza los 4 impedimientos presidenciales ocurridos en la historia de Brasil, con especial detalle sobre el estudio de caso del impeachment que tuvo lugar en 2016, que culminó con la destitución de la presidente Dilma Rousseff, proceso que el autor presenció, como secretario.
En el estudio del caso, se propone un análisis que parte de las acusaciones y los argumentos de defensa de Dilma, narra el proceso y discute al final la sanción aplicada. La tesis defiende la constitucionalidad y regimentalidad de la decisión tomada en agosto de 2016 de dividir en dos votaciones la condena de la presidenta. Luego, se retoma la discusión sobre la naturaleza de la deliberación de los senadores en el juicio político al Presidente de la República, a partir del estudio de caso.
La tesis trae como investigación de campo entrevistas exclusivas concedidas por los seis personajes centrales de los impeachments ocurridos en Brasil en 1992, contra Fernando Collor, y en 2016, contra Dilma Rousseff. Además de estas autoridades que sufrieron el impeachment, el autor también entrevistó a los dos presidentes del Tribunal Supremo en 1992 y 2016, Sydney Sanches y Ricardo Lewandowski, y a los dos presidentes del Senado Federal de la época, Mauro Benevides y Renan Calheiros.
Por último, el autor explica el proyecto elaborado por la comisión de juristas nombrada por el Senado brasileño, de la que formó parte, con la misión de actualizar la ley anticuada (y en algunas partes, inconstitucional) vigente en el país.
The work addresses the issue of the circumstances that may lead to the impeachment of the President of the Republic, its origins in English parliamentarianism, the transformation under American presidentialism and its current implementation in Brazil and selected countries. It discusses the nature of the decision in the impeachment trial of the President of the Republic and defends that such judgment is of a political nature, but that it presupposes a legal conduct and process. The thesis analyzes the four presidential impeachments in Brazilian history, with special detail on the case study of the impeachment that took place in 2016, which culminated in the removal of President Dilma Rousseff from office, a process the author witnessed as the court clerk.
The case study proposes an analysis that begins with Dilma's accusations and defense arguments, narrates the process, and finally discusses the sanction applied. The author defends the constitutionality of the decision made in August 2016 to split into two votes the question of the trial of the president. Then, the discussion about the nature of the senators' deliberation in the trial of the impeachment of the President of the Republic is resumed, based on the case study.
The thesis brings as field research exclusive interviews granted by the six central characters of the impeachments occurred in Brazil in 1992, against Fernando Collor, and in 2016, against Dilma Rousseff. Besides these authorities who suffered impeachment, the author also interviewed the two presidents of the Supreme Court in 1992 and 2016, Sydney Sanches and Ricardo Lewandowski, and the two presidents of the Federal Senate at the time, Mauro Benevides and Renan Calheiros.
Finally, the author discusses the draft prepared by the commission of jurists appointed by the Brazilian Senate, of which he was part, with the mission of updating the outdated (and in some parts, unconstitutional) law in force in the country.
A tese aborda o tema dos crimes de responsabilidade e demais circunstâncias que podem conduzir ao impeachment do Presidente da República, suas origens no parlamentarimo inglês, a transformação sob o presidencialismo norte-americano e sua atual implantação no Brasil e em países selecionados. Discute a natureza da decisão no julgamento por crime de responsabilidade do Presidente da República e defende que é de natureza política tal juízo, mas que pressupõe uma conduta e processo jurídicos. Analisa os 4 impedimentos presidenciais havidos na História do Brasil, com especial detalhe quanto ao estudo de caso que realiza sobre o impeachment havido em 2016, que culminou no afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo, processo que o autor testemunhou, como escrivão.
No estudo de caso, propõe-se uma análise que parte das acusações e dos argumentos de defesa de Dilma, narra o processo e discute ao final a sanção aplicada. O autor defende a constitucionalidade e regimentalidade da decisão proferida em agosto de 2016 de cindir em duas votações o quesito do julgamento da presidente. Em seguida, retoma-se a discussão sobre a natureza da deliberação dos senadores no julgamento do impeachment do Presidente da República, com base na casuística estudada.
A tese traz como pesquisa de campo entrevistas exclusivas concedidas pelos seis personagens centrais dos impeachments havidos no Brasil em 1992, contra Fernando Collor, e em 2016, contra Dilma Rousseff. Além dessas autoridades que sofreram impedimento, o autor também entrevistou os dois presidentes do Supremo Tribunal Federal em 1992 e 2016, Sydney Sanches e Ricardo Lewandowski, e os dois presidentes do Senado Federal à época, Mauro Benevides e Renan Calheiros.
Finalmente, o autor explana sobre o anteprojeto elaborado pela comissão de juristas nomeada pelo Senado brasileiro, da qual fez parte, com a missão de atualizar a defasada (e em alguns trechos, inconstitucional) lei vigente no país.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados