A globalização experimentada nas últimas décadas criou um cenário de mobilidade total de contribuintes, património e capitais, deixando os Estados incapazes de totalmente cobrarem os impostos devidos em cenários de internacionalidade. Este trabalho relata a recuperação dos Estados no controlo da actividade dos seus contribuintes, desde a revisão de princípios de tributação internacional, à troca de informação mas, especialmente, na alteração da postura e soluções desenvolvidas na assistência mútua internacional em sede de cobrança. O caminho seguido assegurará os direitos colectivos dos cidadãos, mas deixou para trás a posição individual dos contribuintes nos seus direitos fundamentais, efectuando-se igualmente uma análise sumária desses direitos e princípios no cenário da assistência mútua internacional.
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