Análisis del paisaje musealizado cuatro estudios de caso.

• Autores: Daniela Derosas Contreras
• Directores de la Tesis: Alfonso García de la Vega (dir. tes.)
• Lectura: En la Universidad Autónoma de Madrid ( España ) en 2020
• Idioma: español
• Tribunal Calificador de la Tesis: Laura Maria Pinheiro de Machado Soares (presid.), Pilar López García-Gallo (secret.), Maria Pilar Perez Camarero (voc.), Valeria Roque Ascenção (voc.), Denis Richter (voc.)
• Programa de doctorado: Programa de Doctorado en Educación por la Universidad Autónoma de Madrid
• Materias:
  • Antropología
    • Antropología cultural
      • Museología
  • Geografía
    • Geografía humana
      • Geografía cultural
• Enlaces
  • Tesis en acceso abierto en: Biblos-e Archivo
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• Resumen
  • español

    La presente investigación analiza los pasajes musealizados como fenómenos individualizados que surgen como una tipología dentro del espectro de museos al aire libre. Los paisajes musealizados se analizan a través de tres estudios de caso localizados en España, el Museo Vostell de Malpartida de Cáceres, el Bosque de Oma, la Fundación César Manrique; y un estudio de caso ubicado en Brasil, el Instituto Inhotim.

    El análisis de los estudios de caso se hizo mediante una metodología cualitativa y fenomenológica, mediante el análisis de contenido de los datos recogidos durante el trabajo de campo. De este modo se efectuaron entrevistas a los responsables de cada institución, se analizó las principales fuentes de información de los estudios de caso y se realizaron observaciones por parte de la investigadora. El objetivo era saber si los estudios de caso constituyen paisajes musealizados, así como identificar las singularidades que permiten identificar este fenómeno. Para ello se construyó una herramienta de análisis basada en la categorización de las principales características de los museos a partir del desglose definición de ICOM de 2017.

    La definición de museo por el ICOM dio como resultado nueve categorías de análisis, las cuales fueron tratadas de manera individual a la luz de autores especialistas en cada materia. Posteriormente, se utilizaron las categorías para analizar la información recopilada durante la entrevista, la observación de campo y las fuentes oficiales de las instituciones. El resultado de esta investigación ofrece que tres de los cuatro estudios de caso pueden considerarse museos según la definición de ICOM en su revisión de 2017.

    Ya que la categorización permitió determinar los elementos necesarios en la constitución de un museo, se procedió a identificar cuáles son las características singulares de los paisajes musealizados, a partir de la comparación de los estudios de caso. Este análisis dio como resultado cuatro características particulares de los paisajes musealizados: el surgimiento espontáneo, la fragilidad asociada a su 6 naturaleza, la identificación entre pieza artística y paisaje, y la elaboración de un discurso museológico y acciones educativas adaptadas al contexto.

    En definitiva, este análisis demuestra la existencia de los paisajes musealizados como un fenómeno particular que se enmarca dentro de los museos al aire libre. El reconocimiento de esta tipología específica de museo, permite diferenciar a los paisajes musealizados de otras intervenciones artísticas inscritas en el paisaje

  • português

    A presente pesquisa analisa as paisagens musealizadas como fenômenos individualizados que surgem como uma tipologia dentro do espectro de museus ao ar livre. As paisagens musealizadas são analisadas através de três estudos de caso localizados na Espanha, que são o Museu Vostell em Malpartida de Cáceres, a Floresta de Oma, a Fundação César Manrique; e um estudo de caso localizado no Brasil, o Instituto Inhotim.

    A análise dos estudos de caso foi realizada através de uma metodologia qualitativa e fenomenológica, a partir da análise de conteúdo desses dados coletados durante o trabalho de campo. Dessa forma, foram realizadas entrevistas com os responsáveis de cada instituição, analisadas as principais fontes de informação dos estudos de caso e realizadas observações pela pesquisadora. O objetivo foi saber se os estudos de caso constituem paisagens musealizadas, bem como identificar as singularidades que permitem identificar esse fenômeno. Para esse fim, uma ferramenta de análise foi construída com base na categorização das principais características dos museus a partir do detalhamento da definição do ICOM de 2017.

    A definição de museu pelo ICOM resultou em nove categorias de análise, que foram tratadas individualmente à luz de autores especializados em cada assunto. Posteriormente, as categorias foram utilizadas para analisar as informações coletadas durante a entrevista, a observação de campo e as fontes oficiais das instituições. O resultado desta pesquisa indica que três dos quatro estudos de caso podem ser considerados museus, conforme definido pelo ICOM em sua revisão de 2017.

    Como a categorização permitiu determinar os elementos necessários na constituição de um museu, passamos a identificar quais são as características únicas das paisagens musealizadas, a partir da comparação dos estudos de caso. Essa análise resultou em quatro características particulares das paisagens musealizadas: o surgimento espontâneo, a fragilidade associada à sua natureza, a identificação entre 8 peça artística e paisagem e a elaboração de um discurso museológico e de ações educativas adaptadas ao contexto.

    Em suma, essa análise demonstra a existência de paisagens musealizadas como um fenômeno particular que é enquadrado em museus ao ar livre. O reconhecimento desse tipo específico de museu nos permite diferenciar paisagens musealizadas de outras intervenções artísticas inscritas na paisagem