Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O Ensino básico entre a tradição e o liberalismo: Imprensa periódica e discursos educativos. Do vintismo à regeneração portuguesa (1820-1851)

  • Autores: António Joaquim Miranda Monteiro
  • Directores de la Tesis: Fernando Cabral Pinto (dir. tes.), Antón Costa Rico (dir. tes.)
  • Lectura: En la Universidade de Santiago de Compostela ( España ) en 2015
  • Idioma: portugués
  • Tribunal Calificador de la Tesis: Agustín Escolano Benito (presid.), Vicente Peña Saavedra (secret.), José Martín Moreno Afonso (voc.), Margarida Maria Louro Felgueiras (voc.), Xosé Manuel Cid Fernández (voc.)
  • Materias:
  • Enlaces
    • Tesis en acceso abierto en: MINERVA
  • Resumen
    • Partindo da complexidade histórica do período compreendido entre a Revolução e a Regeneração (1820-1851), esta investigação tomou por objeto os discursos educativos difundidos pelos periódicos portugueses no contexto das lutas partidárias. Ao longo de três décadas, assistimos a uma dramática confrontação militar e ideológica entre liberais e contrarrevolucionários, com fluxos e refluxos da nova ordem política. Foi a época em que o jornalismo nasceu como profissão e a imprensa periódica se constituiu como espaço público de opiniões divergentes e beligerantes. Sendo o ensino a instituição preponderante na formação ou transformação das mentalidades, era previsível que as forças políticas porfiassem pela apropriação do aparelho escolar, usando a imprensa como instrumento de persuasão da opinião pública em matéria educativa. E, de facto, a análise dos textos publicados permitiu confirmar a hipótese de uma correspondência muito significativa entre as posições políticas dos periódicos e as conceções sobre ensino que eles veiculavam. Essa correspondência assentava no tipo de sociedade que se tinha em vista e no tipo de homem que se pretendia formar. Do lado dos liberais, impunha-se a escolarização do operário e do cidadão como condição da passagem à sociedade industrial, ao passo que, do lado da aristocracia conservadora, tendo ela o seu horizonte histórico encerrado nos limites da sociedade rural, o que se impunha era a continuidade de uma população camponesa, laboriosa e submissa, qualidades que o analfabetismo protegia e que a frequência escolar punha em risco. Esta oposição foi observada ao longo dos capítulos que formam a segunda parte da tese e que tomam por tema os assuntos de cariz educativo com maior relevo na imprensa. Com exceção do último capítulo dessa parte, o cap. XI (Notas e Avisos), encontra-se aí a dialética progressiva da história da educação, feita de confrontos ideológicos, mas¿ impulsionada pela potência emancipadora dos ideais iluministas.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno