A xestión da auga na paisaxe romana do occidente penínsular
- Autores: Mário Luis Soares Fortes
- Directores de la Tesis: Fernando Acuña Castroviejo (dir. tes.)
- Lectura: En la Universidade de Santiago de Compostela ( España ) en 2009
- Idioma: gallego
- Títulos paralelos:
- A gestão da áuga na paisagem romana do occidente peninsular
- Tribunal Calificador de la Tesis: Francisco Díaz-Fierros Viqueira (presid.), Raquel Casal García (secret.), Ladislao Castro Pérez (voc.), Francisco Reimão Queiroga (voc.), Manuel Antonio Martín Bueno (voc.)
- Materias:
- Enlaces
- Tesis en acceso abierto en: MINERVA
- Resumen
A gestão equilibrada da água tem sido menosprezada na actualidade, nem sempre sendo destacado o facto de constituir uma condicionante ao desenvolvimento económico e social, tanto pela quantidade como pela qualidade. Esta atitude traduz-se na contaminação e no desperdício de volumes consideráveis de água, recurso renovável mas limitado.
Contudo, este problema não se limita à actualidade: testemunhos materiais do passado romano documentam problemas e soluções não muito distintos dos actuais, intimamente relacionados com a necessidade de aproveitamento ponderado dos recursos disponíveis face a consumos crescentes, inerentes às mais diversas actividades consumptivas.
A selecção do tema "A gestão da água" e do objecto de estudo "Paisagem romana do ocidente peninsular" prende-se com a necessidade de exploração do potencial informativo dos vestígios de aproveitamentos hidráulicos romanos, contextualizados em termos ambientais, mediante recurso transdisciplinar a ciências como a Hidrologia e Hidráulica. O desenvolvimento de uma abordagem metodológica fundamentada nestas disciplinas suporta ilações no âmbito das restrições impostas pela paisagem aos processos de antropização, da gestão adequada ou pelo menos ponderada de recursos hídricos locais e ainda dos cenários que enquadraram as múltiplas actividades em cronologias específicas, alguns deles ainda hoje reconhecíveis.
Este estudo elucida quanto a dúvidas prementes no âmbito da Arqueologia e levanta outras no âmbito das práticas adoptadas não só no passado a nível da gestão da água.
