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Entropía en las organizaciones públicas desde una mirada ontoepistémica

  • Autores: Jhon Harris Morillo Sánchez
  • Localización: Gestión y Gerencia, ISSN-e 1856-8572, Vol. 17, Nº. 2, 2023, págs. 79-94
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Entropia nas organizações públicas a partir de um olhar ontoepistêmico
    • .Entropy in public organizations from an ontoepisthemic look
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Las organizaciones públicas parten de una planificación y de un orden sistémico donde intervienen personas, normas, valores, procesos, manuales de organización y funciones, decisiones y otros factores para cumplir con sus objetivos y metas; dicho orden puede verse afectado por la complejidad de su funcionamiento que involucra esquemas gerenciales tradicionales, rígidos, burocráticos, falta de liderazgo e incentivos que se traduzcan en motivación, escasa comunicación efectiva, ineficiencia en los procesos de tomas de decisiones y resistencia al cambio, generando una tendencia natural hacia el desorden y pérdida de eficacia en el sistema organizacional. La entropía es degradación, desorden, ineficiencia o incertidumbre en el funcionamiento de un sistema. El propósito del ensayo es dar una mirada ontológica y epistemológica sobre la entropía en las organizaciones públicas.

      Como referentes teóricos epistémicos, desde la entropía, se sustenta en la teoría general de sistemas de Bertalanffy (1968), en la teoría de la complejidad de Morín (2006), y en los aportes de Osborne y Gaebler (1992) sobre las organizaciones públicas. La metodología empleada, luego de una revisión documental sobre las teorías y del intercambio dialógico con directores de organismos públicos, fue la fenomenología desarrollada por Husserl (1949), con apoyo en la hermenéutica de Gadamer (1960). Conclusión, si el enfoque tradicional de la gerencia pone énfasis sobre las actividades del proceso administrativo, como la de planificar, organizar, dirigir y controlar; desde la entropía, se consideran todos los eventos no controlables, el desorden, la incertidumbre y el caos, los cuales, también deben ser considerados desde la gerencia, sobre todo, de las organizaciones públicas

    • português

      As organizações públicas partem de um planejamento e de uma ordem sistêmica onde intervêm pessoas, normas, valores, processos, manuais e funções da organização, decisões e outros fatores para atender aos seus objetivos e metas; tal ordem pode ser afetada pela complexidade do seu funcionamento que envolve esquemas de gestão tradicionais, rígidos, burocráticos, falta de liderança e incentivos que se traduzem em motivação, comunicação pouco eficaz, ineficiência nos processos de tomada de decisão e resistência à mudança, gerando uma tendência natural em direção à desordem e perda de eficácia no sistema organizacional. Entropia é degradação, desordem, ineficiência ou incerteza no funcionamento de um sistema. O objetivo do ensaio é dar um olhar ontológico e epistemológico sobre a entropia nas organizações públicas. Como referenciais teóricos epistêmicos, a partir da entropia, baseia-se na teoria geral dos sistemas de Bertalanffy (1968), na teoria da complexidade de Morín (2006) e nas contribuições de Osborne e Gaebler (1992) sobre as organizações públicas. A metodologia utilizada, após revisão documental das teorias e troca dialógica com dirigentes de organizações públicas, foi a fenomenologia desenvolvida por Husserl (1949), apoiada na hermenêutica de Gadamer (1960). Conclusão, se a abordagem tradicional de gestão dá ênfase às atividades do processo administrativo, como planejar, organizar, dirigir e controlar; a partir da entropia são considerados todos os eventos não controláveis, desordem, incerteza e caos, que também devem ser considerados desde a gestão, principalmente nas organizações públicas.

    • English

      Public organizations start from planning and a systemic order where people, norms, values, processes, organization manuals and functions, decisions and other factors intervene to meet their objectives and goals; this order can be affected by the complexity of its operation that involves traditional, rigid, bureaucratic management schemes, lack of leadership and incentives that translate into motivation, little effective communication, inefficiency in decision-making processes and resistance to change, generating a natural tendency toward disorder and loss of effectiveness in the organizational system. Entropy is degradation, disorder, inefficiency or uncertainty in the functioning of a system. The purpose of the essay is to give an ontological and epistemological look at entropy in public organizations. As epistemic theoretical references, from entropy, it is based on the general systems theory of Bertalanffy (1968), the complexity theory of Morín (2006), and the contributions of Osborne and Gaebler (1992) on public organizations. The methodology used, after a documentary review of the theories and the dialogic exchange with directors of public organizations, was the phenomenology developed by Husserl (1949), supported by the hermeneutics of Gadamer (1960).

      Conclusion, if the traditional management approach places emphasis on the activities of the administrative process, such as planning, organizing, directing and controlling; from entropy, all noncontrollable events, disorder, uncertainty and chaos are considered, which must also be considered from management, especially in public organizations


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