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¿Por qué a mí?: Vislumbres del trayecto a una humanidad terrestre

  • Autores: Margarita Ortega Sáchica
  • Localización: Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas, ISSN-e 2215-9959, Vol. 17, Nº. 2, 2022, págs. 158-175
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Why Me?: Glimpses of the Journey towards a Terrestrial Humanity
    • Por que eu?: Vislumbres da jornada para uma humanidade terrestre
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Los significados sociales asociados a las nociones de enfermedad y dolor han sido usualmente reconocidas como experiencias ajenas al cuerpo, son identificadas como intrusas o como algo que hay que evitar, sanar o curar. Esta mirada ha crecido debido a “la cultura de la felicidad” que cada vez más se impone y ha impedido que la naturaleza terrestre de los cuerpos humanos puedan incluirse en miradas ecológicas de los diagnósticos. De esta manera, el artículo busca compartir las huellas de mi experiencia con la enfermedad, algunas revelaciones conversadas con el Chulajuan (una reserva natural), la palmera de la esquina de mi sala y algunos autores y amigos que posibilitaron una mirada ecológica de cómo abordar los problemas humanos. Asimismo, compartiré el contacto reflexivo que generaron tales revelaciones y las pistas que he venido construyendo en relación con las prácticas como improvisadora de las artes vivas y como psicoterapeuta. Finalmente, el artículo propone la inclusión de las prácticas ecológicas de las artes vivas tales como la improvisación y el divagar, como una manera de entrecruzar las disciplinas, expandir las escuchas hacia organismos vivos y no vivos, humanos y no humanos en los trayectos que en tanto seres de la tierra habitamos. También vislumbra la pasión como una pista que disuelve la postura estereotipada y binaria del humano-racional y del animal/planta-salvaje y, al contrario, resiste a las lógicas de disciplinamiento propias de la cultura de las fórmulas mágicas, la felicidad como último objetivo y el individualismo como triunfo del modelo neoliberal.

    • English

      The social meanings associated with the notions of illness and pain have usually been recognized as out-of-body experiences, they are identified as intrusive or as something to be avoided, healed or cured. This perspective has grown due to “the culture of happiness” that has grown increasingly stronger and which has prevented the terrestrial nature of human bodies from being included in ecological perspectives of diagnoses. Thus, the paper seeks to share the traces of my expe-rience with the disease, some revelations discussed with the Chulajuan (a nature reserve), the palm tree in the corner of my living room, and some authors and friends that enabled an ecological view of how to approach human problems. I will also share the reflexive contact that such revelations generated and the clues that I have been building in connection with the practices as an improviser of the living arts and as a psychotherapist. Finally, the paper proposes the inclusion of the eco-logical practices of the living arts, such as improvisation and wandering, as a way to cross disciplines, expand listening to living and non-living, human and non-hu-man organisms in our journeys as beings of planet Earth. It also shows passion as a clue that dissolves the stereotyped and binary posture of the rational-human and the wild-animal/plant and, on the contrary, resists the logic of discipline typical of the culture of magic formulas, happiness as the ultimate goal and individualism as the triumph of the neoliberal model.

    • português

      Os significados sociais associados às noções de doença e dor têm sido geralmen-te reconhecidos como experiências fora do corpo, identificadas como intrusivas ou como algo a ser evitado ou curado. Essa visão cresceu devido à “cultura da felicidade” que se impõe cada vez mais e tem impedido que a natureza terrestre dos corpos humanos seja incluída nas visões ecológicas dos diagnósticos. Des-sa forma, o artigo busca compartilhar os vestígios da minha experiência com a doença, algumas revelações discutidas com o Chulajuan (uma reserva natural), a palmeira no canto da minha sala e alguns autores e amigos que possibilitaram um olhar ecológico sobre como abordar os problemas humanos. Da mesma forma, compartilharei o contato reflexivo que tais revelações geraram e as pistas que venho construindo em relação às práticas como improvisador das artes vivas e como psicoterapeuta. Por fim, o artigo propõe a inclusão das práticas ecológicas das artes vivas como improvisação e divagação, como forma de cruzar disciplinas, ampliar a escuta de organismos vivos e não vivos, humanos e não humanos nos caminhos que habitamos como seres da terra. Também vislumbra a paixão como uma pista que dissolve a posição estereotipada e binária do racional-humano e do animal /planta-selvagem e, ao contrário, resiste à lógica da disciplina típica da cultura das fórmulas mágicas, a felicidade como objetivo último e o individualismo como triunfo do modelo neoliberal.


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