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Formação de professores indígenas: A universidade como território de resistência?

    1. [1] Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Brasil

    2. [2] Universidade Estadual de Alagoas, Arapiraca, Brasil
  • Localización: Runa: archivo para las ciencias del hombre, ISSN-e 1851-9628, Vol. 43, Nº. 1, 2022 (Ejemplar dedicado a: Debates actuales en torno a la educación y la diversidad cultural en América Latina), págs. 57-75
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Formación de profesores indígenas: ¿La Universidad como territorio de resistencia?
    • Indigenous teacher training: University as a territory of resistance?
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Los pueblos indígenas enfrentan intervenciones colonizadoras desde el siglo XVI, incluida en este rol la escuela, que fue implementada principalmente por políticas integracionistas. Sin embargo, desde las últimas décadas del siglo XX, intensifican procesos de resistencia, afirman y recrean modos de vida, apropiándose de la escuela y aliándose con las universidades, principalmente para la formación específica de sus profesores. Este estudio aborda la formación inicial de docentes indígenas en el Profesorado Intercultural Indígena (Licenciatura Intercultural Indígena - CLIND), carrera impartida por la Universidade Estadual de Alagoas, Brasil, en alianza con pueblos indígenas de la región. Con una currícula diferenciada, el profesorado intercultural ha egresado a 69 maestros indígenas y ya contempla la segunda promoción, que inició en 2019. A partir del análisis de las tesis finales de la carrera, producidas individualmente por alumnos de la primera promoción, se puede afirmar que, aunque informados por parámetros teórico-metodológicos académicos, estos trabajos aportan otras metodologías y formas propias de escribir y producir conocimientos, evidenciando la resistencia indígena en espacios académicos.

    • português

      Os povos indígenas lidam com intervenções colonizadoras desde o século XVI, incluindo nesse rol a escola, implementada majoritariamente por políticas integracionistas. Porém, desde as décadas finais do século XX, intensificam processos de resistência, afirmam e recriam modos de vida, apropriando-se da escola e aliando-se a universidades, principalmente para a formação específica de seus professores. Este estudo aborda a formação inicial de professores indígenas na Licenciatura Intercultural Indígena - CLIND, curso desenvolvido pela Universidade Estadual de Alagoas, Brasil, em parceria com povos indígenas da região. Com um currículo diferenciado, a licenciatura intercultural diplomou 69 professores indígenas e já contempla a segunda turma, iniciada em 2019. Na análise de trabalhos de conclusão do curso, produzidos individualmente por alunos da primeira turma, é possível afirmar que, mesmo informados por parâmetros teórico-metodológicos acadêmicos, estes trabalhos aportam outras metodologias, modos próprios de escrever e de produzir conhecimentos, evidenciado a resistência indígena nos espaços acadêmicos. 

    • English

      Indigenous peoples have been dealing with colonizing interventions since the 16th century, including schooling, which was mainly implemented through assimilationist policies. However, since the last decades of the 20th century, indigenous peoples have been intensifying their resistance, affirming and recreating their ways of life, as they appropriate school and establish alliances with universities, especially to create indigenous teacher training programs. This study addresses the training of indigenous teachers within the Indigenous Intercultural Degree (Licenciatura Intercultural Indígena - CLIND), a program developed by the Universidade Estadual de Alagoas, Brazil, in partnership with indigenous peoples from the region. Following a specific curriculum, this Intercultural degree has had 69 indigenous graduates and has expanded to offer a second class, which began in 2019. This work analyzes final theses produced individually by students of the first class. It notes that, although informed by academic theoretical and methodological standards, these theses bring other methodologies and their own ways of writing and producing knowledge, highlighting indigenous resistance in academic spaces. 


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