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¿Se puede prohibir lo prohibido? Valor simbólico de la revisión judicial de las reformas constitucionales para la construcción de paz en Colombia

    1. [1] Universidad del Norte

      Universidad del Norte

      Colombia

  • Localización: Estudios de derecho, ISSN 0120-1867, Vol. 79, Nº. 173, 2022 (Ejemplar dedicado a: Políticas Públicas), págs. 38-58
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Pode-se proibir o proibido? Valor simbólico da revisão judicial das reformas constitucionais para a construção de paz na Colômbia
    • Is It Possible to Forbid the Forbidden? The Symbolic Value of Judicial Review on Constitutional Reforms for Colombian Peace Construction
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La implementación jurídica del Acuerdo Final de paz (AFP), suscrito entre la exguerrilla de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) y el Gobierno del expresidente Juan Manuel Santos, generó la aplicación de normas constitucionales excepcionales sobre procesos legislativos y de revisión constitucional. En este proceso, la Corte Constitucional colombiana (Corte) realizó una revisión excepcional, automática y única sobre cinco Actos legislativos (AL) que se expidieron para implementar jurídicamente lo acordado políticamente. En este artículo analizamos la Sentencia C-076/2018 con la que se realizó la revisión constitucional del AL 05 de 2017, expedido para la implementación del AFP, mediante el cual se reformó el artículo 22 de la Constitución, incluyendo una prohibición expresa de creación, financiación y apoyo a grupos de civiles armados con fines ilegales, frente al que nos preguntamos ¿Es posible prohibir lo prohibido? Metodológicamente presentamos las tensiones entre el constituyente derivado y la Corte, y la aplicación del juicio de sustitución de la Constitución, para concluir que la revisión de la Corte fue particular, no solo por la excepcionalidad de las reglas, sino porque expidió una “sentencia simbólica” que se justifica en la medida en que resalta la importancia de la construcción del modelo de justicia transicional y de la paz derivados de la implementación del AFP.

    • English

      The legal implementation of the Final Peace Agreement (AFP) signed between the former guerrilla Revolutionary Armed Forces of Colombia (FARC) and the government of former President Juan Manuel Santos generated the enforcement of exceptional constitutional norms on legislative and constitutional review processes. In this sense, the Colombian Constitutional Court carried out an exceptional, automatic, and unique review of five legislative acts (AL) that were issued to legally implement what was politically agreed. This article analyzes Sentence C-076/2018 with which the constitutional review of AL 05 of 2017 was made, this review being issued for the implementation of the AFP. Since AL 05 of 2017 amended Article 22 of the Constitution including an express prohibition for the creation, financing, and support for groups of armed civilians with illegal purposes, a question is raised: Is it possible to forbid the forbidden? Methodologically, we display the tensions between the derived constituent and the Court and the application of the constitutional substitution judgment. We conclude that the Court's review was particular not only because of the exceptional nature of the rules, but also because it issued a symbolic sentence. This sentence is worth acknowledging insofar as it highlights the importance of the construction of the transitional justice and peace model derived from the implementation of the AFP.

    • português

      A implementação jurídica do Acordo Final de Paz (AFP) assinado entre a ex-guerilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e o governo do ex-presidente Juan Manuel Santos, gerou a aplicação de normas constitucionais excepcionais sobre processos legislativos e de revisão constitucional. Neste processo, o Tribunal Superior colombiano realizou uma revisão excepcional, automática e única sobre cinco Atos Legislativos (AL) que foram expedidos para implementar juridicamente o que foi definido politicamente. Neste artigo analisamos a Sentença C-076/2018 com a qual realizou-se a revisão constitucional do AL 05 de 2017, expedido para a implementação do AFP, através do qual foi reformado o Artigo 22 da Constituição, incluindo uma proibição expressa da criação, financiamento e apoio a grupos civis armados com fins ilegais, diante da qual, nos perguntamos: É possível proibir o proibido? Metodologicamente, apresentamos as tensões entre o constituinte derivado e o Tribunal, e a aplicação do julgamento de substituição da Constituição, para concluir que a revisão do Tribunal foi particular, não só pela excepcionalidade das regras, mas porque proferiu uma “sentença simbólica” que se justifica na medida em que destaca a importância da construção do modelo de justiça transicional e da paz derivados da implementação do AFP.


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