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Tercer paisaje y Jardín de la resistencia en los escombros de la revuelta en Santiago de Chile

  • Autores: Francisca Márquez Belloni, Margarita Reyes
  • Localización: Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas, ISSN-e 2215-9959, Vol. 17, Nº. 1, 2022, págs. 12-35
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Terceira paisagem e Jardim de resistência nos escombros da revolta em Santiago do Chile
    • Third Landscape and Garden of Resistance in the Ruins After the Protests in Santiago de Chile
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Se reflexiona sobre el proceso de construcción del jardín de la resistencia en la Estación de Metro Baquedano, espacio urbano transformado en epicentro de las movilizaciones sociales ocurridas desde el 18 de octubre 2019 en Santiago de Chile. A partir del trabajo de observación etnográfica, se describe el proceso de organización social que conduce a la elaboración de este jardín y se analizan las dimensiones que este espacio de naturaleza ofrece a la construcción de un tercer paisaje en medio de la ciudad, esto es, un paisaje donde las plantas nativas, medicinales y espontáneas crecen en medio de los escombros (metro), y que opera como metáfora de la explosión de ira y la violencia desplegada en los meses que dura la protesta. Entre escombros, grafitis, acciones de arte y la toxicidad de la revuelta, la vegetación crece para conmemorar a los caídos y recordarnos la cualidad resiliente de la vida y que, como todo tercer paisaje, este es un espacio que no expresa ni el poder ni la sumisión a este, por lo que permite construir una comunidad emocional desde la rebeldía y la belleza. Se concluye que, como fragmento irresoluto, el jardín abre la posibilidad de que la naturaleza tome protagonismo y proponga un nuevo orden, una evolución conjunta, recíproca y horizontal de los seres que lo habitan en medio del desorden y borramiento en el centro de la ciudad.

    • English

      We reflect about the process of construction of the garden of resistance at the Baquedano Subway Station, an urban space transformed in the epicenter of the social protests that started on 18 October 2019 in Santiago de Chile. Based on the ethnographic observation work, we describe the social organization process that leads to the elaboration of this garden, and we analyze the dimensions that this space of nature offers to the construction of a third landscape in the middle of the city, that is, a landscape where native, medicinal and spontaneous plants grow amidst the ruins (subway), and which operates as a metaphor of the explosion of rage and violence deployed over the months of protest. Among debris, graffiti, artistic actions, and the toxicity of the protest, vegetation grows to commemorate the fallen and remind us of the resilient quality of life and how, like any third landscape, this is a space that does not express the power or sub-mission to it, and therefore makes it possible to build an emotional community from rebellion and beauty. It is concluded that, as an unresolved fragment, the garden opens up the possibility for nature to take center stage and propose a new order, a joint, reciprocal, and horizontal evolution of the beings that inhabit it amidst disorder and blurring downtown.

    • português

      O artigo reflete sobre o processo de construção do jardim da resistência na Estação de Metrô Baquedano, espaço urbano transformado no epicentro das mobilizações sociais ocorridas desde 18 de outubro de 2019 em Santiago do Chile. A partir do trabalho de observação etnográfica, descreve-se o processo de organização social que conduz à elaboração deste jardim e analisam-se as dimensões que este espaço de natureza oferece para a construção de uma terceira paisagem em plena cidade, ou seja, uma paisagem onde plantas nativas, medicinais e espontâneas crescem em meio aos escombros (metrô), e que funciona como uma metáfora para a explosão de raiva e violência desdobrada nos meses que dura o protesto. Entre escombros, grafite, ações artísticas e a toxicidade da revolta, a vegetação cresce para come-morar os caídos e nos lembrar a qualidade de vida resiliente e que, como qualquer terceira paisagem, este é um espaço que não expressa nem força nem submissão a ela, permitindo assim a construção de uma comunidade afetiva a partir da rebeldia a beleza. Conclui-se que, como fragmento indeciso, o jardim abre a possibilidade de a natureza assumir o centro das atenções e propor uma nova ordem, uma evolução conjunta, recíproca e horizontal dos seres que o habitam em meio à desordem e ao apagamento no centro da cidade.


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