Ayuda
Ir al contenido

Le corps de la mode. Histoire sociale de la mesure de l’Homme (Europe, 16e-19e siècle)

  • Autores: Audrey Millet
  • Localización: dObra[s]: revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, ISSN 1982-0313, ISSN-e 2358-0003, Nº. 30, 2020, págs. 204-222
  • Idioma: francés
  • Títulos paralelos:
    • O corpo da moda. História social da medida do homem (Europa, séculos XVI e XIX)
    • Fashion body. A social history of the measurement of Human (Europe, 16th-19th century)
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      From the Vitruvian Man to the S, M and L Human of the 19th century, measurement is at the center of the definition of the human body and fashions. Without measurements, no clothing: the body disappears. The challenge of this article is to propose a series of questions to understand the participation of body practitioners - from the tailor to the wigmaker - in the paradigm shifts imposing a new conception of Man and a new body. The history of the body and its capture by the practitioners allows to complete a view of the history of clothing: that of the first carnal envelope which serves as a support for clothing and the artifices of appearances. The social and political transformations of the 19th century in Europe have often been studied on the basis of norms and coercive measures. Nevertheless, I propose to renew the questioning, and in particular to examine how bodily knowledge influences the human body and nourishes reflections from the anthropometry of the Renaissance to the technological progress of the first industrialization. The manufacture of bodies is a place of excellence for understanding the dynamics of scientification that affected Western Europe for four centuries. The body is the means of expression of economic, social and political norms. At the crossroads of a social history of bodily practices, the anthropology of techniques and the epistemology of aesthetics, I propose to question a history of the measurement of Man based on the knowledge of practitioners of the body.

    • français

      De l’Homme de Vitruve à S, M et L du 19e siècle, la mesure est au centre de la définition du corps humain et des modes. Sans mesures, pas de vêtement: le corps disparaît. L’enjeu de cet article est de proposer une série de questionnements pour comprendre la participation des praticiens du corps – du tailleur au perruquier – dans les changements de paradigmes imposant une nouvelle conception de l’Homme et un nouveau corps. L’histoire du corps et sa captation par les praticiens permet de compléter une vue de l’histoire de l’habillement : celle de la première enveloppe charnelle qui sert de support aux vêtements et aux artifices des apparences. Les transformations sociales et politiques du 19e siècle en Europe ont souvent été étudiées à partir des normes et des mesures coercitives. Néanmoins, je propose de renouveler les questionnements, et notamment d’examiner comment les savoirs corporels influencent le corps humain et nourrissent les réflexions depuis l’anthropométrie de la Renaissance jusqu’aux progrès technologiques de la première industrialisation. La fabrication des corps est un lieu d’excellence pour comprendre la dynamique de scientifisation qui touche l’Europe occidentale durant quatre siècles. Le corps est le moyen d’expression des normes économiques, sociales et politiques. À la croisée d’une histoire sociale des pratiques corporelles, de l’anthropologie des techniques et de l’épistémologie de l’esthétique, je propose d’interroger une histoire de la mesure de l’Homme à partir des savoirs des praticiens du corps.

    • português

      Do Homem Vitruviano ao homem P, M e G do século XIX, a medida está no centro da definição do corpo humano e das modas. Sem medidas, não há roupa: o corpo desaparece. O desafio deste artigo é propor uma série de questionamentos para compreender a participação dos profissionais que usam o corpo como suporte – do alfaiate ao peruqueiro – nas mudanças de paradigma, impondo uma nova concepção de homem e de corpo. A história do corpo e a sua captura pelos praticantes permitem completar uma visão da história do vestuário: a do primeiro envelope carnal que serve de suporte às estimentas e aos artifícios das aparências. As transformações sociais e políticas do século XIX na Europa têm sido frequentemente estudadas com base em normas e medidas coercivas. No entanto, proponho renovar os questionamentos e, particularmente, examinar como os saberem influenciam o corpo humano e alimentam as reflexões desde a antropometria da Renascença até aos avanços tecnológicos da primeira industrialização. A fabricação de corpos é um lugar de excelência para compreender a dinâmica da cientificação que afetou a Europa Ocidental durante quatro séculos. O corpo é o meio de expressão das normas econômicas, sociais e políticas. No cruzamento de uma história social de realizações corporais, da antropologia das técnicas e da epistemologia da estética, proponho interrogar uma história da medida do homem a partir dos saberes dos praticantes do corpo.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno