Resistência e reciprocidade: comportamento in situ de pertencimento na feira do produtor em Morretes - PR (Resistance and reciprocity: the in-situ behavior of belonging At the producers fair in Morretes - PR)

• Jesus, Pamela Natali Ferreira de ^[1] ; Frigo Denardin, Valdir ^[1] ; Taiza Sulzbach, Mayra
  1. [1] Universidade Federal do Paraná

     Universidade Federal do Paraná

     Brasil

     
• Localización: Emancipação, ISSN-e 1982-7814, Nº. Extra 19, 2019
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Resistance and reciprocity: the in-situ behavior of belonging At the producers fair in Morretes - PR
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• Resumen
  • English

    The present work had as objective to present the results of a research that sought to ascertain the existence of a counter-hegemonic economy in a space of monetary exchange, in the case of the Producer's Fair in Morretes on the coast of Paraná. The methodology of theoretical inductive research, ethnographic, descriptive and analytical observation of the object of study was used. The results show that in the Producer Fair there are social relations of reciprocity that overlap the relations of individual financial gains. The Producer Fair in practice can be seen as a place of local belonging, a place of resistance against globalizing rationality, because it takes place the valorization of local culture, where people identify themselves at the same time as economic activity occurs. It was concluded that, in the Feira space, homo situs stands out in social relations, it organizes the site based on reciprocity relations.

  • português

    O presente trabalho teve como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa que buscava averiguar a existência de uma economia contra hegemônica num espaço de troca monetária, no caso na Feira do Produtor em Morretes no Litoral do Paraná. Utilizou-se a metodologia de pesquisa teórica indutiva, observação etnográfica, descritiva e analítica do objeto de estudo. Os resultados mostram que na Feira do Produtor há relações sociais de reciprocidade que se sobrepõe as relações de ganhos financeiros individuais. A Feira do Produtor na prática pode ser observada como um sítio de pertencimento local, um local de resistência contra a racionalidade globalizante, por nela ocorrer a valorização da cultura local, onde as pessoas se identificam ao mesmo tempo em que a atividade econômica ocorre. Concluiu-se que, no espaço Feira, o homo situs destaca-se nas relações sociais, organizando o sítio com base em relações de reciprocidade.