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Los Tribunales de Cuentas van a la cárcel: gestión de recursos públicos para garantizar los derechos de las personas recluidas

  • Autores: Carolina Cutrupi Ferreira
  • Localización: Estudios de derecho, ISSN 0120-1867, Vol. 78, Nº. 171, 2021 (Ejemplar dedicado a: Política criminal, reclusión y derechos humanos en la era del encarcelamiento masivo_enero-junio_En construcción)
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Os Tribunais de contas vão à prisão: gestão de recursos públicos para garantir os direitos dos detentos
    • Courts of Accounts go to prison: administration of public resources in securing prisoners’ rights
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En la última década, la Corte Suprema de Brasil juzgó varios casos que afectaron de forma estructural el sistema penitenciario brasileño. El juicio paradigmático es el reconocimiento del estado de cosas inconstitucional ante la violación generalizada y sistemática de los derechos fundamentales de las personas privadas de libertad en 2015. La declaración impulsó una serie de acciones por parte de diferentes organismos y autoridades para diagnosticar, intervenir y encontrar responsabilidades por la incapacidad reiterada de modificar las condiciones de los establecimientos penales. Este artículo se enfoca en las recomendaciones de los informes de auditoría elaborados por organismos de control financiero y presupuestario, y tiene por objetivo analizar cómo se insertan estas conclusiones en el proceso de declaración del “estado de cosas inconstitucional” del sistema carcelario de Brasil. El estudio concluye que los organismos de control cumplen una función relevante en la concepción de un estándar para evaluar los derechos de la población privada de libertad, a través de indicadores mínimos de eficiencia y de gestión que permitan identificar avances y retrocesos en la garantía de estos derechos. El artículo contribuye a la literatura que analiza los procesos de judicialización de cuestiones penitenciarias, al debate sobre la información mínima necesaria para garantizar la dignidad humana de las personas recluidas y a la reflexión sobre las soluciones integradas que involucran a diferentes actores.

    • português

      Na última década, a Corte Suprema do Brasil julgou vários casos que afetaram de forma estrutural o sistema penitenciário brasileiro. O julgamento paradigmático é o reconhecimento do Estado de Coisas Inconstitucional diante da violação generalizada e sistemática dos direitos fundamentais dos detentos em 2015. A declaração impulsionou uma série de ações por parte de diferentes organismos e autoridades para diagnosticar, intervir e encontrar responsabilidades pela incapacidade reiterada de modificar as condições dos estabelecimentos prisionais. Este artigo foca-se nas recomendações dos relatórios de auditoria elaborados pelos órgãos de controle financeiro e orçamentário, e tem como objetivo, analisar como são inseridas estas conclusões no processo de declaração do “Estado de Coisas Inconstitucional” do sistema carcerário do Brasil. O estudo conclui que os órgãos de controle cumprem uma função relevante na concepção de um padrão para avaliar os direitos da população carcerária, através de mínimos indicadores de eficiência e de gestão, que permitem identificar avanços e retrocessos na garantia desses direitos. O artigo contribui à literatura que analisa os processos de judicialização de questões penitenciárias, ao debate sobre a informação mínima necessária para garantir a dignidade humana dos detentos e à reflexão sobre as soluções integradas que envolvem a diferentes indivíduos.

    • English

      In the last decade, Brazil’s Federal Supreme Court has tried several cases that structurally affected Brazil’s prison system. The paradigmatic judgement is the declaration of an unconstitutional state of affairs in the face of the generalized and systemic violation of the fundamental rights of prisoners in 2015. The declaration triggered a variety of actions from different agencies and authorities to assess, intervene and call for accountability for the repeated inability to modify the conditions of prisons. This paper will deal with the recommendations from audit reports issued by financial and budget control agencies and aims to analyze how these conclusions are inserted in the process of declaring an “unconstitutional state of affairs” of Brazil’s prison system. This study concludes that control agencies have a relevant role in the creation of a standard to assess the rights of prisoners, through minimum indicators of efficiency and administration that allow for an assessment of progress and regression in securing these rights. This article contributes to the existing literature that analyzes the judicialization processes of penitentiary matters, to the debate on the minimum information needed to secure the human dignity of prisoners and to the reflection on integrated solutions among different stakeholders.


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