La globalización es promovida por los Estados centrales del Norte-global, siendo Estados Unidos e Inglaterra los que promueven su profundización en el mundo a través del capitalismo financiero y la sociedad del conocimiento. Este artículo de investigación analiza cómo desde la crisis económica de 2008, de la cual no se recuperan ni los Estados Unidos ni la Unión Europea se posibilitó la aparición de otros líderes globales que no tienen las pretensiones de estos Estados que propiciaron el fenómeno. Se encontró el caso del BRICS, donde se destacan Brasil y otros Estados latinoamericanos como Argentina, Uruguay, Venezuela, Bolivia, Ecuador, Cuba y Nicaragua, que han impulsado organizaciones supraestatales propias como el MERCOSUR, la UNASUR, la CELAC y el ALBA, que fomentan ruptura con la hegemonía euro estadounidense y que proyectan una región autónoma y fortalecida en el contexto socioeconómico en sus relaciones con el Sur. Estas innovaciones se han incorporado en las constituciones de estos países. Se concluye que las transformaciones constitucionales dan origen a un nuevo constitucionalismo latinoamericano que es preciso analizar a fondo.
Globalization is promoted by the central North-global States, with the United States and England promoting their deepening in the world through financial capitalism and the knowledge society. This research article analyzes how since the economic crisis of 2008, from which the United States and the European Union are not recovering, the emergence of other global leaders that do not have the pretensions of these States that propitiated the phenomenon was possible. The case of the BRICS was found, where Brazil and other Latin American States such as Argentina, Uruguay, Venezuela, Bolivia, Ecuador, Cuba and Nicaragua stand out, which have promoted their own supranational organizations such as MERCOSUR, UNASUR, CELAC and ALBA, which they promote rupture with the Euro-American hegemony and project an autonomous region strengthened in the socioeconomic context in its relations with the South. These innovations have been incorporated into the constitutions of these countries. It is concluded that the constitutional transformations give rise to a new Latin American constitutionalism that needs to be analyzed in depth.
Os cientistas sociais e jurídicos consideram, de forma majoritária, que o fenômeno da Globalização ou Modernização começou no Norte Global, liderado pelos Estados Unidos e seus aliados europeus. Depois de várias décadas, esse fenômeno se transformou e afetou paradoxalmente seus promotores com a crise econômica de 2008 da que não se recupera, nem os Estados Unidos, nem a União Européia e possibilitou a aparição de outros líderes mundiais que não coincidem com as pretensões dos Estados que propiciaram o fenômeno. Este é o caso dos BRICS, onde o Brasil se destaca, o Estado que fez mais transformações socioeconômicas da região; a isso é acrescentado que vários Estados da América Latina, incluindo Brasil, Argentina, Uruguai; Venezuela, Bolívia, Equador, Cuba e Nicarágua, entre outros de menor proeminência, promovem suas próprias organizações supranacionais como Mercosul, Unasur, Celac e ALBA, que promovem uma ruptura com a hegemonia dos EUA e que projetam uma região autônoma e fortalecida no contexto socioeconômico nas suas relações com o Sul, uma situação que incorpora transformações constitucionais, reconhecidas como o novo constitucionalismo latino-americano.
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