Socorro, Portugal
This paper intends to discuss how Schelling’s notion of Nature influences Dufrenne’s aesthetic thought. A key yet controversial influence, as it impacts the perception-limit it heralds: of oneness, whereupon subject and object intertwine in an a priori correlation.Such prodigality of Nature is evident both in this symbiosis and especially in the overflowing emergence of a brute/wild undercurrent – embryonic yet overt – as a path towards a poietic causality, prone to ontological and metaphysical interpretation. A pursuable matrix thus arises, which can be tapped by the aesthetic-artistic scope of existence. Hence its critical interest.
Problematizaremos a influência da ideia de Natureza de Schelling no pensamento estético de Dufrenne. Uma influência estruturante mas controversa, dada a sua implicação na perceção-limite que ela auspicia: de indiferenciação, em que sujeito e objeto mutuamente se aderem e se constituem, numa correlação a priori.Ora, esta prodigalidade da Natureza manifesta-se ao propiciar a referida simbiose, e sobretudo ao tornar presente, deixando-o jorrar, um sentido bruto/selvagem, incipiente mas explícito para apontar uma direção de causalidade poiética, gerando a possibilidade de uma interpretação ontológico-metafísica. Torna-se assim tangível uma matriz instauradora, aproximável pela dimensão estético-artística da existência. Daí o seu interesse crítico.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados