La violencia sexual como práctica de guerra: Implicaciones para la investigación y enjuiciamiento de crímenes atroces

• Seelinger , Kim Thuy ^[1] ; Wood, Elisabeth Jean ^[2]
  1. [1] Universidad de Washington de St. Louis
  2. [2] Universidad de Yale
• Localización: Revista Estudios Socio-Jurídicos, ISSN-e 2145-4531, ISSN 0124-0579, Vol. 23, Nº. 1, 2021 (Ejemplar dedicado a: Aniversario 30 años de la Constitución Política de 1991)
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Violência sexual como prática de guerra: implicações para a investigação e acusação de crimes hediondos
  • Sexual violence as a practice of war: Implications for the investigation and prosecution of atrocity crimes
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• Resumen
  • español

    Analizamos cómo el interés reciente de las ciencias sociales en la violencia sexual incurrida por actores armados incide en la investigación y enjuiciamiento de crímenes atroces. Nos enfocamos en un reto fundamental para intentar establecer que tanto la violación como otras formas de violencia sexual pueden ser cometidas frecuentemente por miembros de una organización armada sin que se las hayan ordenado o autorizado como política. A esto lo denominamos práctica. Cuando ocurre con frecuencia, se rige por normas de género tanto de combatientes como de comandantes. La atención a estas dinámicas sociales refuerza el análisis de género de los fiscales y la investigación de un conflicto armado, esclareciendo las relaciones entre diferentes actos de violencia. La acusación de violencia sexual que se presenta como práctica requiere caracterizaciones específicas del delito y del tipo de responsabilidad. Dado que se presenta como complicidad, tolerancia y previsibilidad, los modos de responsabilidad más relevantes son ayudar e incitar, responsabilidad de mando, y asociación para delinquir.

  • português

    Analisamos como o recente interesse das ciências sociais pela violência sexual cometida por sujeitos armados influencia a investigação e o julgamento de crimes atrozes. Nos enfocamos em um desafio fundamental para tentar estabelecer o quanto que o estupro e outras formas de violência sexual podem ser frequentemente cometidos por membros de uma organização armada sem serem ordenados ou autorizados como política. Chamamos isso de prática. Quando ocorre com frequência, é regido por normas de gênero tanto de combatentes como de comandantes. A atenção a essas dinâmicas sociais reforça a análise de gênero dos promotores e a investigação de um conflito armado, esclarecendo as relações entre os diferentes atos de violência. A denúncia de violência sexual que se apresenta como prática requer caracterizações específicas do crime e do tipo de responsabilidade. Por se apresentar como cumplicidade, tolerância e previsibilidade, os modos de responsabilidade mais relevantes são: ajudar e incitar, responsabilidade de comando e associação para cometer um crime.

  • English

    We analyze the implications of recent social science on sexual violence by armed actors for the investigation and prosecution of atrocity crimes. We focus on a fundamental challenge that both rape and other forms of sexual violence may be committed frequently by members of an armed organization without being ordered or authorized as policy, which we term a practice. When frequent, it is driven by gender norms held by combatants and commanders alike. Attention to these social dynamics enhances prosecutors’ gender analysis and investigation of an armed conflict, illuminating the relationships between different acts of violence. Charging sexual violence that occurs as a practice calls for specific characterizations of the offense and type of responsibility. Because it features complicity, tolerance, and foreseeability, modes of liability such as aiding and abetting, command/superior responsibility, and joint criminal enterprise are most relevant.