Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Verbos impessoais e unipessoais em gramáticas brasileiras oitocentistas do português

    1. [1] Universidade de São Paulo

      Universidade de São Paulo

      Brasil

  • Localización: RAHL: Revista argentina de historiografía lingüística, ISSN-e 1852-1495, Vol. 7, Nº. 1, 2015, págs. 55-67
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Impersonal vs. unipersonal verbs in nineteenth-century grammars of Brazilian Portuguese
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Neste artigo, considerando que existe certa controvérsia acerca dos termos verbo impessoal e verbo unipessoal em gramaticografias de diversas línguas no século XIX, intentamos examinar de que forma essa controvérsia se deu em gramáticas brasileiras do português representativas desse século, a saber:

      Morais Silva (1806), Coruja (1835), Sotero dos Reis (1866), Freire da Silva ([1871] 21875), Ribeiro (1881) e Maciel ([1887] 31902). Para tanto, propomos dois objetivos: (1) identificar qual termo era usado ou preferido em cada obra; (2) compreender que causa pode estar por trás dessa preferência.

      Tendo como hipótese a relação entre a concepção de verbo impessoal/unipessoal com a concepção de sentença, primeiramente observamos o conteúdo focal de cada termo (cf. Swiggers 2010) e posteriormente seu conteúdo contrastivo, i.e., checamos se havia de fato relação entre as duas concepções. Chegamos à conclusão de que as gramáticas cuja concepção de sentença se aproxima daquela da gramática filosófica francesa preferiam o termo unipessoal, visto que o sujeito e o atributo estavam incluídos no verbo. Portanto, esse termo se referia à defectividade do verbo. Posteriormente, o termo impessoal refere-se à negação do sujeito, seja ele impessoal ou indeterminado, e nesse mesmo momento há, ao menos, duas novas concepções de sentença, uma em que todas suas segmentações devem ser binárias, e outra em que os dados observáveis são mais relevantes do que a teoria.

    • English

      This paper focuses on the controversy of impersonal verb vs. unipersonal verb in nineteenth-century grammars of Brazilian Portuguese: Morais Silva (1806), Coruja (1835), Sotero dos Reis (1866), Freire da Silva (1875), Ribeiro (1881) and Maciel (1894). The analysis is aimed at: (1) identifying the term used or preferred in each grammar and (2) understanding the reasons for these choices. Based on the hypothesis that there is a relationship between conceptions of impersonal/unipersonal verbs and those of sentences/propositions, focal content is identified (Swiggers, 2010) and then contrastive content is analysed, checking whether a correlation exists between the terms. The analysis leads to the conclusion that those grammars whose sentence concept is close to French philosophical grammar refer to ‘unipersonal verbs’, since both the subject and the attribute are included in the verb. Thus, the term ‘unipersonal’ seems to be associated with the categorisation of verbs as defective. On the other hand, ‘impersonal’ refers to the lack of subject (impersonal or indefinite). This means that there are two coexisting sentence concepts: one according to which segmentation is always binary and another in which empirical data prevail over the theoretical framework.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno