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La responsabilidad de las entidades fiduciarias por el incumplimiento en los negocios subyacentes al objeto contractual: crítica a la 'delegación' de obligaciones

  • Autores: José Sebastián Cáceres Rodríguez
  • Localización: Revista Derecho Privado: (Universidad de los Andes), ISSN-e 1909-7794, Nº. 52, 2014, págs. 8-41
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • A responsabilidade das entidades fiduciárias pelo incumprimento nos negócios subjacentes ao objeto contratual: crítica à “delegação” de obrigações
    • The responsibility of fiduciaries for the breach occurred on a legal business relationship underlying the contractual object: criticism of the “delegation” of obligations
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      ¿Hasta dónde responden las entidades fiduciarias por el incumplimiento ocurrido en desarrollo de una relación jurídica subyacente -esto es, la relación jurídica contraída por la fiduciaria actuando como vocera del patrimonio autónomo, con el fin de cumplir el encargo encomendado- al contrato de fiducia mercantil? Este trabajo pretende abordar dicho interrogante considerando cinco puntos: 1) el desarrollo del contrato de fiducia como negocio de sustitución; 2) la delegabilidad de las obligaciones y la responsabilidad por el hecho de terceros; 3) los deberes generales de conducta de las fiduciarias; 4) el tratamiento jurisprudencial (Corte Suprema y justicia arbitral) de la responsabilidad por obligaciones delegadas y 5) unas conclusiones generales. Metodológicamente, se hace un estudio normativo y doctrinario sobre responsabilidad fiduciaria, así como una revisión sistemática de la jurisprudencia de la Corte Suprema de Justicia y arbitral. Considerando la ausencia en el estado del arte de la categoría negocio jurídico subyacente, esta se introdujo y se definió, dándole alcance a la responsabilidad por su incumplimiento a partir de elementos circunscritos a la debida diligencia y cuidado. Se concluye argumentando que la suscripción de negocios subyacentes es una forma de cumplir el objeto contractual, de tal suerte que la responsabilidad de la fiduciaria solo podrá derivarse de su falta de diligencia y cuidado, mas no de la frustración objetiva de un resultado.

    • English

      How will fiduciaries be liable for breach occurred in the developing of a legal underlying relationship –a legal relationship subscribed by the fiduciary with third parties as a spokesman of the trust in order to fulfill a task entrusted– in a commercial trust? This work aims to address the question considering in the next five topics: 1) the development of the trust agreement as a substitution business; 2) the delegation of obligations and liability for the breach of delegated third parties; 3) the general duties of the fiduciaries; 4) jurisprudential treatment (Supreme Court and arbitral justice) about the liability for the fiduciary in cases of delegated duties and 5) finally, some general conclusions related to the discussions treated on this paper.

      Methodologically, the article analyzes the normative and doctrinal studies related to the fiduciary liability, making also a systematic review of the Supreme Court of Justice and the Arbitral precedents. Considering the absence in the academic researches of the underlying relationship concept, it was introduced and defined by the author, finding the liability limits in items related to diligence and care.

      The article concludes arguing that the underlying relationship is a way to fulfill the contractual object, in such a way that the fiduciary liability can only arise from its lack of diligence and care, but not because of the frustration of an objective outcome.

    • português

      Até onde respondem as entidades fiduciárias pelo incumprimento ocorrido no desenvolvimento de uma relação jurídica subjacente —isto é, a relação jurídica contraída pela fiduciária atuando como porta-voz do patrimônio autônomo com o fim de cumprir o encargo encomendado— ao contrato de fidúcia mercantil? Este trabalho pretende abordar dito interrogante considerando cinco pontos: 1) o desenvolvimento do contrato de fidúcia como negócio de substituição; 2) a delegabilidade das obrigações e a responsabilidade pelo fato de terceiros; 3) os deveres gerais de conduta das fiduciárias; 4) o tratamento jurisprudencial (Corte Suprema e justiça arbitral) da responsabilidade por obrigações delegadas e 5) umas conclusões gerais.

      Metodologicamente, é feito um estudo normativo e doutrinário sobre responsabilidade fiduciária, assim como uma revisão sistemática da jurisprudência da Corte Suprema de Justiça e arbitral. Considerando a ausência no estado da arte da categoria negócio jurídico subjacente, esta se introduziu e se definiu, dando-lhe alcance à responsabilidade por seu incumprimento a partir de elementos circunscritos à devida diligência e cuidado.

      Se conclui argumentando que a subscrição de negócios subjacentes é uma forma de cumprir o objeto contratual, de tal sorte que a responsabilidade da fiduciária só poderá derivar-se de sua falta de diligência e cuidado, mas não da frustração objetiva de um resultado.


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