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Variaciones del paisaje: arqueología del paisaje en la creación artística

    1. [1] Universidad de Caldas

      Universidad de Caldas

      Colombia

  • Localización: Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas, ISSN-e 2215-9959, Vol. 15, Nº. 1, 2020, págs. 126-157
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Landscape Variations: Landscape Archeology in Artistic Creation
    • Variações da paisagem: arqueologia da paisagem na criação artística
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo es una revisión de los estudios del paisaje y su relación con las artes plásticas. Por esta razón, se realiza un breve recuento histórico de las maneras en que se ha comprendido el paisaje en este campo, por lo que se utilizarán herramientas arqueológicas en el sentido otorgado a este término por Michel Foucault. Teniendo como punto de partida los estudios de diferentes autores como Kenneth Clark, Jean-Marc Besse, Nicolás Gómez y Adolfo León Grisales, es posible contrastar sus distintas clasificaciones y proponer cuatro variaciones: los paisajes de semejanzas referidos a imágenes simbólicas de elementos naturales de la Antigüedad; los paisajes de la dis-tancia que, gracias a los desarrollos de la perspectiva moderna, se refieren a imágenes donde se representan grandes extensiones en el horizonte; los paisajes de las sensa-ciones donde la imagen romántica se sirve de las impresiones del artista y sus necesi-dades expresivas; y, finalmente, los paisajes de los encuentros donde podemos hallar propuestas de artistas contemporáneos que dejan de pensar el paisaje como un objeto y comprenden como un campo complejo de relaciones donde se encuentran inscritos. Posteriormente, se presenta una discusión respecto de las conclusiones que estudiosos como Javier Maderuelo y Alain Roger han extraído de la historia y del “origen” del concepto de paisaje en Occidente, con lo que se señala la urgencia de cuestionar, así sea por un breve instante, los enunciados que asocian el paisaje con la contemplación, la mirada antropocéntrica y la estetización de la naturaleza

    • English

      This article is a review of landscape studies and their relationship with the plastic arts. For this reason, a brief historical account is made of the ways in which the landscape has been understood in this field; as a result, archaeological tools will be used in the sense given to this term by Michel Foucault. Having as a starting point the studies of different authors such as Kenneth Clark, Jean-Marc Besse, Nicolás Gómez, and Adolfo León Grisales, it is possible to contrast their different classifica-tions and propose four variations: similarity landscapes referring to symbolic images of natural elements of Antiquity; the landscapes in the distance that, thanks to the developments of the modern perspective, refer to images where large extensions are represented on the horizon; the landscapes of sensations where the romantic image uses the impressions of the artist and his expressive needs; and, finally, the landscapes of the meetings where we can find proposals by contemporary artists who stop thinking of the landscape as an object and understand it as a complex field of relationships where they are found. Subsequently, there is a discussion about the conclusions that scholars such as Javier Maderuelo and Alain Roger have drawn from history and the “origin” of the concept of landscape in the West, which indicates the urgency of questioning, even for a brief instant, the statements that associate the landscape with contemplation, the anthropocentric gaze and the aes-theticization of nature.

    • português

      Este artigo é uma revisão dos estudos da paisagem e sua relação com as artes plásti-cas. Por esta razão, realiza-se uma breve recontagem histórica das maneiras em que se tem compreendido a paisagem neste campo, motivo pelo que serão utilizadas ferramentas arqueológicas no sentido outorgado a este termo por Michel Foucault. Tendo como ponto de partida os estudos de diferentes autores como Kenneth Clark, Jean-Marc Besse, Nicolás Gómez e Adolfo León Grisales, é possível contrastar suas distintas classificações e propor quatro variações: as paisagens de semelhanças referidas a imagens simbólicas de elementos naturais da Antiguidade; as paisagens da distância que, graças aos desenvolvimentos da perspectiva moderna, se referem a imagens onde se representam grandes extensões no horizonte; as paisagens das sensações onde a imagem romântica se serve das impressões do artista e suas ne-cessidades expressivas; e, finalmente, as paisagens dos encontros onde podemos encontrar propostas de artistas contemporâneos que deixam de pensar na paisagem como um objeto e a compreendem como um campo complexo de relações onde se encontram inscritos. Posteriormente, se apresenta uma discussão a respeito das conclusões que estudiosos como Javier Maderuelo e Alain Roger têm extraído da história e da “origem” do conceito de paisagem no Ocidente, com o que se aponta a urgência de questionar, seja por um breve instante, os enunciados que associam a paisagem à contemplação, o olhar antropocêntrico e a estetização da natureza.


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